Compras em plataforma eletrônica garantem transparência à gestão
A Santa Casa de Maceió optou por utilizar a plataforma eletrônica de compra Bionexo desde 2009 e, de lá para cá, tem alcançado uma economia significativa nos gastos com medicamentos e insumos. De acordo com o gerente de Suprimentos e Logística da instituição, Severino Moura, as compras feitas por meio da plataforma eletrônica chegam hoje a 92%.
Somente em 2011, houve uma economia de 26,40%, o que representa mais de R$ 7 milhões, recursos que são utilizados em novos investimentos e na cobertura do déficit pelo atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em valores altamente defasados.
Ao fazer as compras de medicamentos e insumos por meio da plataforma eletrônica, a Santa Casa de Maceió mostra o comprometimento com a transparência da gestão. Por meio dela, a Santa Casa recebe propostas de todo o País, o que possibilita uma ampliação das oportunidades de compras e, consequentemente, uma redução dos gastos. "No momento em que colocamos uma cotação no ar, nós recebemos uma média de 15 a 20 respostas de fornecedores de todo o País. Pelo método tradicional de compra seriam no máximo quatro respostas", afirma Moura.
Atualmente, a Santa Casa de Maceió é o 6º maior comprador da plataforma Bionexo no País e o maior de Alagoas.
Segundo Moura, outra medida adotada pela Santa Casa e que visa garantir a melhor qualidade possível aos produtos utilizados pelos profissionais do hospital é a avaliação das mercadorias recebidas. Cerca de 95% de tudo o que é comprado pela instituição passa por uma avaliação que leva em conta questões como temperatura, condições de armazenamento e prazo de validade.
Eficiência
A redução do tempo médio de estoque, que passou de 49 dias em 2009 para 31 em 2011 também é um exemplo da eficiência alcançada pela Santa Casa no setor de logística. Cerca de 80% do que é comprado pela instituição é consumido no mesmo mês, em menos de 30 dias, e apenas 2% está estocado há mais de um ano. "Quando o estoque está parado significa que aplicamos o dinheiro e não estamos tendo retorno", explica Moura.
Deixe uma resposta