International Osteoporosis Foundation (IOF) referencia a Santa Casa de Maceió
A Santa Casa de Misericórdia alcançou mais uma conquista internacional. A instituição está entre as oito do país a ter destaque no site do International Osteoporosis Foundation (IOF) pelas boas práticas no tratamento de osteoporose. A conquista deixa o hospital como o segundo do nordeste a ser citado pela fundação.
De acordo com o reumatologista Georges Christopoulos, integrante da equipe envolvida no projeto alagoano, a citação é de grande importância tanto para a instituição como para a população alagoana. "Estar vinculada a IOF nos ajuda no campo acadêmico, pois os trabalhos científicos que apresentarmos aos organismos internacionais serão melhores aceitos. Isso também vai implicar no aperfeiçoamento das nossas boas práticas hospitalares, possibilitando uma medicina de qualidade e garantindo a Santa Casa como referência", destacou o especialista.
A soma das boas práticas dos serviços de reumatologia, conduzido por Georges Christopoulos; de geriatria, pela geriatra Helen Arruda; e de ortopedia, pelo dr. Hilton Barros, levaram a Santa Casa a ser creditada pela Fundação Internacional. "Ao fazer o curso do IOF, a médica Maria do Carmo Santos, reumatologista e coordenadora do ambulatório, proporcionou nossa inscrição na lista da entidade. Oportunamente, a reumatologista Vanessa Miranda vai abrir um ambulatório para o acompanhamento e tratamento de pacientes do SUS com osteoporose", disse Christopoulos.
A IOF classifica as melhores instituições do mundo em ouro, prata, bronze e revisão. A Santa Casa de Maceió aparece nesta última categoria e segue com metas para elevar a qualidade do hospital e aprimorar as boas práticas no tratamento da osteoporose.
Dados alarmantes
De acordo com Christopoulos, a maioria das pessoas acima dos 60 anos acabam por ter osteoporose. Com orientação correta, as boas práticas hospitalares e no dia a dia podem evitar as fraturas. "Só para se ter uma ideia, em cinco anos, o índice de mortalidade em pessoas maiores de 60 anos, que sofrem fraturas de fêmur, é maior que 50%. A doença é uma das principais causas de afastamento de trabalho, pois cria uma série de limitações de movimentos", alertou o reumatologista.
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