Oxigenoterapia é tratamento indicado em feridas de difícil cicatrização
Desde Aristóteles, por volta do ano 300 a.C., observou-se que a pressão atmosférica provocava efeitos nocivos nos mergulhadores. Ao longo do tempo, estudiosos perceberam que essa mesma pressão atmosférica poderia ser utilizada de forma medicinal para curar certas doenças. O próximo passo foi a descoberta de que o oxigênio fornecido ao paciente dentro de uma câmara hiperbárica poderia atuar como elemento terapêutico.
Conforme detalhou o médico Hélvio Chagas Ferro, a oxigenoterapia hiperbárica é uma técnica na qual o paciente é submetido a uma pressão maior que a atmosférica, dentro de um ambiente controlado, respirando oxigênio puro a 100%.
“A terapia é importante porque abrevia a internação do paciente, agiliza a cura e, do ponto de vista da gestão, racionaliza custos para a instituição e para os planos de saúde”, acentuou Hélvio Ferro, ele que em 1979 participou de um grupo pioneiro em São Paulo que pesquisava e via no uso medicinal da oxigenoterapia um caminho para a cura de diversas patologias.
A câmara hiperbárica assemelha-se às câmaras de compressão e descompressão que os mergulhadores usam em mergulhos de grandes profundidades. O equipamento instalado na Santa Casa de Maceió consiste em um compartimento selado, resistente à pressão e pressurizado a ar comprimido, que permite a acomodação e o tratamento de vários pacientes simultaneamente por meio de máscaras individuais que fornecem o oxigênio necessário a cada paciente.
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