SUS: plasmaferese salva a vida de pacientes com Guillain-Barré na Santa Casa Farol
A dona de casa E.R.B., internada na Santa Casa Farol com síndrome de Guillain-Barré, fez um pedido de Natal ao médico hematologista Wellington Galvão: voltar a andar.
Após ser transferida do Hospital Geral do Estado em situação crítica e iniciar o tratamento na Santa Casa Farol, a paciente teve seu pedido atendido: a dona de casa, residente em Arapiraca, passou as festas de fim de ano em casa e andando. Ela é um dos 47 pacientes salvos da morte em Alagoas graças a um tratamento conhecido como plasmaferese, realizado na Santa Casa Farol.
“A secretária de saúde Rosângela Wyszomirska pediu que não deixásssemos ninguém morrer. Hoje, Alagoas é único estado do Nordeste sem óbito por Guillain-Barré graças a recursos de um convênio com a Secretaria de Estado da Saúde e ao empenho da equipe multidisciplinar da Santa Casa Farol, que seguramente é referência no país em tratamento da síndrome de Guillain-Barré”, disse Galvão.
Sintomas – A paciente E.R.B. teve sintomas semelhantes aos da maioria dos pacientes com Guillain-Barré: dormência e fraqueza nos membros inferiores subindo aos poucos para os membros superiores, chegando ao rosto em questão de horas. Em outros casos pode ocorrer o inverso, dando o falso diagnóstico de outras patologias como o acidente vascular encefálico, o popular derrame.
O problema é que a demora no diagnóstico inicial e no começo do tratamento agravam o quadro clínico do paciente, podendo levar à paralisia dos músculos intercostais, à dificuldade de respiração e até mesmo a problemas cardiovasculares, que em poucas horas ou dias pode levar o paciente a óbito.
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