Partículas radioativas “inteligentes” destroem tumor e reduzem efeitos
Graças à nanotecnologia, os pesquisadores conseguiram ampliar o conceito de terapia-alvo. Agora, as moléculas de radiofármaco “grudam” nos receptores do tumor despejando com precisão doses contínuas de radioatividade, destruindo as celulas tumorais, mas preservando as sadias.
Além disso, os pesquisadores conseguiram fazer com que partícula radioativa identifique o alvo. É o caso do Rádio-223, radiofármaco utilizado na Santa Casa de Maceió, também conhecido como Xofigo. Por sua posição na Tabela Periódica e características que a aproximam do cálcio, as moléculas do Rádio-223 “reconhecem” e atuam em tumores metastáticos ósseos provocados por câncer de próstata em estágio avançado.
“Os tratamentos anteriores traziam efeitos colaterais indesejáveis. Com este novo radiofármaco, utilizado em poucos centros especializados no Brasil, podemos melhorar a qualidade de vida dos nossos pacientes”, comentou o médico nuclear André Gustavo Pino.
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