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“Fisioterapia deve iniciar 24h após ingresso em UTI”, diz Patrícia Forestieri em minicurso da Santa Casa

No passado, a literatura médica recomendava repouso absoluto do paciente crítico e atuação da fisioterapia de 5 a 7 dias após o ingresso na UTI. Com a disseminação dos conceitos de mobilização precoce, recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) esse período caiu para 72 horas.

“Hoje, as primeiras sessões de fisioterapia, mesmo que leves, devem começar 24 horas após a internação em UTI”, declarou a fisioterapeuta Patrícia Forestieri no minicurso “Mobilização precoce no paciente crítico”, realizado no Hotel Jatiúca no último sábado (27/10).

Patrícia Forestieri é fisioterapeuta com mestrado em Cardiologia pela Unifesp e Docente do curso de Graduação de Fisioterapia UNIP. O minicurso é uma parceria entre o Serviço de Fisioterapia e a Fisiocoop dentro do Programa de Educação Continuada da Divisão de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Maceió.

“Em que momento e como devemos iniciar os primeiros procedimentos nos pacientes que ingressam na UTI? E como prosseguir este atendimento na enfermaria? Cabe ao fisioterapeuta fazer esta análise, mas como cada caso é um caso, é importante uma estreita interação com a equipe multiprofissional para que a mobilização precoce traga os benefícios esperados.

A coordenadora do Serviço de Fisioterapia, Fabrícia Janine, lembrou a importância do encontro para os profissionais da Santa Casa de Maceió como também para os pacientes.

“A fisioterapia é sinônimo de movimento, de mobilização. É nossa contribuição para agilizar a recuperação do paciente e o restabelecimentos de suas funções respiratórias e motoras. Assim, conseguimos abreviar a internação hospitalar, reduzir custos e contribuir para a melhoria da qualidade de vida de nossos pacientes”, resumiu.

Conforme destaca a fisioterapeuta Anny Karine Guimarães, coordenadora do ambulatório da reabilitação cardíaca da Santa Casa Rodrigo Ramalho, a partir de 1986 a Organização Mundial de Saúde passou a recomendar mobilização precoce do paciente crítico visando evitar a estagnação do paciente no leito, retirando-o de sua zona de conforto e agilizando a recuperação motora e respiratória.

“Ao movimentarmos o paciente, buscamos também prevenir comorbidades como úlceras por pressão, trombose venosa profunda e até mesmo quadros de depressão, muito comuns em pacientes incapacitados e que acabam agravando o estado clínico, retardando a desospitalização”, comentou Ana Karine.

Ela acentuou que o minicurso tem como objetivo atualizar os profissionais sobre as evidências científicas que fundamentam a mobilização precoce do paciente crítico, assim como esclarecer condutas e atualizar protocolos operacionais adotados no hospital.

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