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Geasc: menopausa aumenta risco de “infarto e derrame” em mulheres

A cardiologista Alayde Rivera levou a mensagem da Semana de Cuidado do Coração da Mulher também para o Grupo de Envelhecimento Ativo da Santa Casa de Maceió (Geasc).

No encontro desta semana no centro de estudos do hospital, a gerente da Divisão de Ensino e Pesquisa fez um alerta às mulheres que estão na menopausa.

“A partir dos 50 anos, quando os níveis de estrogênio diminuem no organismo da mulher, a proteção natural contra as placas de gordura nas artérias desaparece e, com isso, o risco de desenvolvimento de doenças do coração aumenta significativamente”, diz a cardiologista.

Segundo ela, é importante prevenir os fatores de risco que contribuem para o aparecimento das doenças cardiovasculares, como o AVC e o infarto do miocárdio. São eles: diabetes, tabagismo, hipertensão (pressão alta), dislipidemia (colesterol alterado), obesidades, sedentarismo, fatores psicossociais (depressão, ansiedade, hostilidade, raiva, condição socioeconômica) e histórico familiar de infarto ou de derrame.

Mortes por coração superam câncer

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças do coração são responsáveis por 1/3 de todas as mortes de mulheres no mundo. Só no Brasil, são 30% das mortes, superando o índice de mortalidade de tumores de útero e de mama juntos.

Na mulher, destacam-se ainda como agravantes para as DCV a síndrome dos ovários policísticos (SOP), a hipertensão gestacional, a Pré-Eclâmpsia (PE), a eclâmpsia. Nesse sentido, a American Hearth Association considera a pré-eclâmpsia como uma das principais complicações da gestação associada ao risco cardiovascular.

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