Curso de Suporte a Vida com anestesiologistas amplia segurança do paciente
Anestesiologistas da Santa Casa de Maceió no curso Suporte Avançado de Vida promovido pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Especialistas da Santa Casa de Maceió tornam-se instrutoras da Sociedade Brasileira de Anestesiologia
As anestesiologistas Cira Queiroz e Roberta Brandão, integrantes do corpo clínico da Santa Casa de Maceió, foram indicadas pela Sociedade de Anestesiologia do Estado de Alagoas (SAEAL) para fazerem parte do grupo de instrutores do Curso de Suporte Avançado de Vida em Anestesiologia (SAVA), uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA).
O curso é realizado por todo o País ao longo do ano e tem como objetivo atualizar e capacitar os profissionais sobre como agir em determinados casos emergenciais.
No último curso realizado em Maceió, com 60 anestesiologistas de vários hospitais alagoanos, Cira Queiroz e Roberta Brandão participaram do treinamento onde se tornaram instrutoras do curso SAVA.
Cerca de metade dos especialistas do hospital Santa Casa de Maceió participaram da capacitação, o que reforça a segurança assistencial dos pacientes cirúrgicos na instituição.
“Para o hospital, um curso como esse representa uma equipe qualificada e pronta para dar respostas rápidas em situações de emergência. Para o paciente, representa segurança assistencial, a certeza de que estará sendo cuidado por profissionais capacitados e aptos a reagir em situações não previstas”, comentou Cira Queiroz.
A anestesiologista Roberta Brandão, presidente da SAEAL, explicitou a importância de cursos como este para os especialistas alagoanos. “É uma oportunidade para disseminação do conhecimento e de práticas atualizadas com base em protocolos e evidências científicas”.
Confira os pacientes mais críticos
Um cuidado mais especial dos anestesiologistas são os pacientes não eletivos, ou seja, aqueles que dão entrada por meio da unidade de pronto atendimento do hospital e que, muitas vezes, precisam ser submetidos a procedimentos cirúrgicos emergenciais.
“Enquanto os pacientes eletivos passam pela consulta pré-anestésica, preparando-o para o procedimento cirúrgico, os emergenciais também passam por uma avaliação à beira do leito feita por um anestesiologista e dependendo do caso, tudo precisa ser mais rápido para se preservar a vida do paciente”, comentou Cira Queiroz.
Também merecem uma atenção toda especial os pacientes eletivos idosos, neonatos, gestantes, cardiopatas, crianças em tratamento contra o câncer e aqueles com várias comorbidades.
“Temos que estar prontos para tudo”
O papel do anestesiologista vai mais além do que administrar sedativos, monitorar o paciente e “acordá-lo” no pós-cirúrgico. A complexidade de tais procedimentos já é suficiente para o reconhecimento deste profissional.
“Adequar as substâncias sedativas a cada paciente exige conhecimento técnico-científico e experiência. Mas, o anestesiologista precisa estar pronto para resolver quaisquer intercorrências relativas ou não ao seu trabalho”, comentou a anestesiologista Roberta Brandão.
Entre as intercorrências mais graves estão: hipóxia (diminuição do oxigênio na circulação sanguínea), alergia arritmias e, principalmente, a parada cariorrespiratória.
Neste sentido, já existe um trabalho junto ao Serviço de Farmácia para que pacotes específicos de medicamentos estejam prontos para cada caso.
Outra ideia da anestesiologia Cira Queiroz é multiplicar os conhecimentos do Curso de Suporte de Vida com todos os membros do centro cirúrgico para que atuem como um time de resposta rápida em casos não previstos.
Deixe uma resposta