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Gestantes de 58% dos municípios de AL optam pelo Nossa Senhora Guia

Puérpera Raquel Melo (acima) conversando com a gerente de Unidades Externas Rejane Paixão

Puérpera Raquel Melo (acima) conversando com a gerente de Unidades Externas Rejane Paixão

Margareth de Oliveira, de Igreja Nova; Ana Maria, de São Luis do Quitunde; Marli Rodrigues, de Joaquim Gomes; e Raquel Maria Melo, do povoado de Ipioca, em Maceió, têm algo em comum. Elas deixaram o conforto de suas localidades no interior do Estado para buscarem atendimento assistencial em Maceió, mais especificamente no Hospital Nossa Senhora da Guia.
Esse grupo faz parte de recente relatório da equipe multidisciplinar do Hospital Nossa Senhora da Guia, unidade inaugurada pela Santa Casa de Maceió em junho do ano passado e que contabiliza em seis meses de atuação nada menos que 2.946 procedimentos, sendo 1862 partos (63%), 756 cirurgias pediátricas (25%), 304 curetagens (10%) e 24 conizações (1%).
O documento revela também que as mulheres estão optando cada vez mais pelo parto normal. Em novembro do ano passado, 42% dos partos no Hospital Nossa Senhora da Guia foram normais, subindo para 50,7% em dezembro. Já o cesariano caiu de 58% para 49,3% no mesmo período. De igual forma a unidade obstétrica vem aumentando sua participação no mercado, passando de 224 partos em junho para 355 agora em dezembro. Hoje, 73,52% dos pacientes da unidade são gestantes. Desde que entrou em operação, o centro obstetrico não registrou óbito.
O relatório destaca ainda que o Hospital Nossa Senhora da Guia vem recebendo gestantes e crianças de 58% dos municípios alagoanos, inclusive de cidades distantes como Água Branca e Canapi, no Sertão alagoano, que distam mais de 300 km de Maceió e cujo percurso de carro é feito em cerca de 4 horas. Dentre os municípios que mais enviam gestantes, Maceió lidera a lista com 62% dos partos, seguida de Marechal Deodoro, São Luís do Quitunde e Paripueira.
A enfermeira Rejane Paixão, gerente de Unidades Externas da Santa Casa de Maceió, lembrou a parceria com a maternidade Santa Mônica, que tem encaminhado pacientes de baixo e médio risco. Segundo ela, porém, mais importante que os dados estatísticos é a satisfação demonstrada pelas gestantes e crianças atendidas no hospital.
Bom atendimento, aliás, é a palavra chave entre as pacientes. Marli Rodrigues elogiou a limpeza, a organização e o atendimento da equipe, citando inclusive os profissionais da Segurança, Recepção e da Enfermagem. "Quem acompanha o paciente percebe todos os detalhes. Aqui, o bom atendimento faz a diferença", disse Josefa dos Santos ao comparar a unidade com outras maternidades, inclusive, privadas.

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