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Transplante renal: jovem salva a vida de dois alagoanos

Urologista Mário Ronalsa integra equipe de cirurgiões urológicos da Santa Casa de Maceió

Urologista Mário Ronalsa integra equipe de cirurgiões urológicos da Santa Casa de Maceió

No último final de semana a Santa Casa de Maceió realizou mais dois transplantes de rim, beneficiando de uma só vez duas pessoas que aguardavam um doador na lista de espera. Ganharam “nova vida” um adolescente de 17 anos e uma mulher de 48 anos, ambos, coincidentemente, moradores de Murici, município da Zona da Mata alagoana.
Segundo o Serviço Social da Nefrologia, os dois rins doados foram de um jovem de 28 anos, vítima de acidente de trânsito no carnaval. Ao ser informada do diagnóstico de morte cerebral irreversível, a família sensibilizou-se e autorizou o transplante.
“Em casos como esse cabe à família decidir pela doação do órgão, independente se há vontade expressa ou não do paciente”, explicou o diretor médico da Santa Casa de Maceió, Artur Gomes Neto, cirurgião torácico que sofria de insuficiência renal crônica e que no fim de 2009 recebeu um rim doado por um de seus irmãos.
Na condição de transplantado, Artur Gomes Neto passou a apoiar com mais enfase o transplante renal, tanto que, com a decisão do provedor da Santa Casa de Maceió, Humberto Gomes de Melo, a instituição passou a asssumir parte dos altos custos que envolvem os exames que antecedem os transplantes. “Estamos negociando junto aos gestores municipal e estadual ações para ampliar o número de doações em Alagoas, particularmente, os transplantes de doadores cadáver”

Centro de referência – Conforme explica o urologista da Santa Casa de Maceió, Mário Ronalsa, a instituição é referenciada pelo Ministério da Saúde para captar orgãos e para realizar transplantes de rim e de coração em Alagoas.
Duas equipes permanecem de plantão 24 horas por dia, durante todo o ano, à espera de doadores de órgão para transplante. A equipe cirúrgica urológica, formada pelos especialistas Mário Ronalsa, Alexandre Moura e William Monteiro, é responsável pelo transplante e preservação do órgão. Já a equipe de cirurgia vascular, integrada pelos especialistas Pedro Fernando, Ronaldo Nardão e Jubrant Petruceli, são responsáveis pela revascularização do órgão no receptor. “As duas equipes realizam tanto a captação como o transplante renal”, explicou Mário Ronalsa, destacando o importante papel desempenhado pela médica intensivista Kátia Arruda, cuja missão é coordenar a seleção e os preparativos do paciente-doador para o transplante renal.

Pioneirismo
Um único doador pode salvar a vida de vários pacientes ao mesmo tempo. De acordo com o seu estado, podem ser transplantados os pulmões, córneas, o coração, os rins, pâncreas, fígado e até mesmo pele e ossos. Na classificação dos doadores, os médicos dividem em doador vivo relacionado e doador cadáver. Perguntado se o doador vivo de um rim leva uma vida normal, Mário Ronalsa foi categórico. “A vida do doador continua a mesma. Já a do receptor muda para muito melhor.”

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