Santa Casa de Maceió celebra São João com festa para seus colaboradores
Com o tema Paixão e Emoção, a Santa Casa de Maceió promove nesta sexta (14) a tradicional festa junina para seus mais de 2 mil colaboradores. O evento será realizado no Espaço Multieventos do Sesi, no bairro do Trapiche da Barra, em Maceió.
Além da decoração e das comidas típicas, a festa contará com diversas brincadeiras para entreter os matutos enquanto as bandas Danados do Forró e Paulinho Forró Pauleira de Natal (RN) embalam os forrozeiros no palhoção.
Participarão do evento os colaboradores que estejam trabalhando ou em férias, ex-colaboradores aposentados, parceiros médicos, prestadores de serviço, residentes, aprendizes e estagiários. Para evitar a superlotação do espaço, os convidados não poderão levar acompanhantes e nem crianças.
Como todos os anos, os convidados não poderão levar bebidas alcoólicas.
No acesso ao Espaço Multieventos é necessário apresentar crachá ou documento de identificação. A organização recomenda não usar shorts, minissaia ou camiseta regata.
Origem da Festa (*)
Festas juninas ou festas dos santos populares são celebrações católicas que acontecem em vários países e que são historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão (no hemisfério norte) e de inverno (no hemisfério sul), que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano). Tal festa foi cristianizada na Idade Média, se tornando a Festa de São João.
Origem da fogueira (*)
De origem europeia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde", que se tornou a famosa árvore de natal, a fogueira do dia de Midsummer (25 de junho) tornou-se, pouco a pouco, na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as Festas de São João Europeias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França).
Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e, assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.
O uso de balões (*)
O uso de balões e fogos de artifício durante o São João no Brasil está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o Brasil e se mantém em ambos os lados do Oceano Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, em Portugal, onde mais se evidencia. Fogos de artifício manuseados por pessoas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa na Região Nordeste do Brasil, em outras partes do Brasil e em Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Em Portugal, pequenos papéis são atados no balão com desejos e pedidos.
Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança. Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei em muitos locais, como no Brasil, por exemplo, devido ao risco de incêndio.
Durante todo o mês de junho, é comum, principalmente entre as crianças, soltar bombas, conhecidas por nomes como "traque", "chilene", "cordão", "cabeção-de-negro", "cartucho", "treme-terra", "rojão", "buscapé", "cobrinha", "espadas-de-fogo", "chuvinha", "pimentinha", "bufa-de-vei" e "bombão".
(*) Fonte: Wikipedia
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