Reportagem aborda o Strain do miocárdio, exame realizado na Santa Casa de Maceió
Muito se tem falado em morte súbita, principalmente em esportes de alto desempenho como o futebol, o atletismo e tantos outros. O problema é que o infarto do miocárdio, um dos principais motivos de óbitos repentinos, pode atingir tanto atletas como cidadãos comuns que passam regularmente por exames médicos. Isso ocorre porque os exames tradicionais nem sempre conseguem identificar microlesões que podem dar origem ao infarto do músculo cardíaco.
Daí, a importância de se investir em técnicas como o Strain do miocárdio, realizado na Santa Casa de Maceió pelo cardiologista e ecocardiografista Carlos Macias. O especialista foi entrevistado pelo projeto Momento Saúde, cuja reportagem pode ser conferida no portal da Santa Casa de Maceió no link abaixo.
O exame
O Strain é adequado na avaliação da função cardíaca e em pacientes com doenças coronarianas, como micardiopatia hipertrófica, além de portadores de doença de Chagas, e em diagnosticar precocemente possíveis alterações cardíacas decorrentes de drogas utilizadas no tratamento de quimioterapia entre outras.
O Strain do músculo do coração é realizado em complementação ao ecocardiograma e permite identificar fibroses em áreas do coração que podem levar a arritmias, a infartos e a óbito. Incluindo os dois exames, o paciente pode permanecer mais de uma hora sob avaliação.
Na tela do computador, o software apresenta um gráfico colorido indicando as áreas afetadas por lesões. Quanto mais avermelhada a coloração e menor o índice percentual de deformidade miocárdica mais grave é a lesão, permitindo assim precisamente o diagnóstico.
O exame vem sendo realizado em casos específicos e com indicação médica, porém ainda não é coberto por convênios ou pelo Sistema Único de Saúde.
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