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A Santa Casa de Maceió alcançou em 2013 um dos mais baixos índices de infecção hospitalar do país. O dado estatístico recebeu elogios de auditores do Instituto Qualisa de Gestão (IQG) e vem impressionando hospitais e especialistas de todo o Brasil.
Os elogios têm razão de ser: enquanto o índice mundial de infecção hospitalar gira entre 3% e 3,5%, a Santa Casa de Maceió alcançou no ano passado o patamar de apenas 1%, meta que pouquíssimos hospitais brasileiros atingiram nos últimos anos, tanto na esfera privada quanto na estatal.
Quando comparamos o desempenho da Santa Casa de Maceió com o de outros hospitais, é possível observar o que representa essa conquista. Segundo o último levantamento divulgado pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), a taxa de infecção média entre 2002 e 2007 dos hospitais filiados à entidade cravou 2,8%, acima, por tanto, dos 2,1% registrados pela Santa Casa de Maceió no período. Vale registrar que a entidade reúne os principais complexos hospitalares do país.
A diferença aumenta quando comparamos os 2,1% da Santa Casa de Maceió com as médias dos hospitais do Nordeste (3,8%), do Sul (3,1%), do Sudeste (2,7%) no período. “Trata-se de um esforço coletivo, que envolve há anos todos os profissionais da assistência”, agradeceu a médica Tereza Tenório, gerente de Riscos e Práticas Assistenciais da Santa Casa de Maceió.