TAVI: moderna técnica é alternativa para tratar pacientes idosos
O Serviço de Hemodinâmica da Santa Casa de Maceió realizou esta semana o terceiro implante valvular aórtico transcateter de sua história.
A paciente, uma senhora de 80 anos com uma grave estenose (estreitamento) na válvula aórtica, se recupera bem e em casa.
A válvula aórtica permite o fluxo de sangue do ventrículo esquerdo do coração até a aorta, e dela para o corpo.
“A estenose impede a abertura correta da válvula, forçando o coração a trabalhar mais. Nos casos mais graves, principalmente em idosos, pode levar à morte súbita”, alerta o cardiologista intervencionista Evandro Martins, responsável pela cirurgia e por trazer essa moderna técnica para a Santa Casa de Maceió.
No implante valvular aórtico transcateter (Tavi, pela sigla em inglês) a válvula aórtica doente recebe uma prótese autoexpansível fabricada nos Estados Unidos.
O implante da prótese ocorre por meio de um cateter, que é inserido através de um pequeno “furo” ou punção na virilha, a fim de evitar incisões para abertura do tórax. A nova técnica também dispensa a parada cardíaca temporária, realizada no procedimento cirúrgico convencional.
Um cateter percorre as artérias levando a prótese em forma de malha até a válvula, envolvendo-a. A partir de então, a prótese passa a fazer parte do organismo sem apresentar rejeição.
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