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Almoço com o Provedor reúne residentes de Clínica Médica e Ortopedia

Desde 2005, o Programa de Residência Médica da Santa Casa de Misericórdia de Maceió já formou 147 especialistas. Na última edição do Almoço com o Provedor, residentes de Clínica Médica e Ortopedia e Traumatologia compartilharam um pouco das histórias e expectativas na instituição.

Almoço com o Provedor reuniu preceptores e residentes de Clínica Médica e Ortopedia da Santa Casa de Maceió

“Antes, os residentes só conheciam o provedor no dia da formatura. Agora podem trocar ideias. A Santa Casa de Maceió cresceu muito nos últimos anos, trazendo grandes benefícios para a população, e os residentes têm um papel importante nessa história. Quando a residência médica foi implantada foi um divisor de águas. Hoje ampliamos a área de atuação”, disse a médica Cláudia Falcão ao destacar a importância do Almoço com o Provedor.

Flávio Teles de Farias Filho, supervisor da residência em Clínica Médica da Unidade Osvaldo Brandão Vilela, falou de um dos avanços alcançados nos últimos anos. “O tempo médio de internação tem caído nos últimos anos, graças ao trabalho desenvolvido na Santa Casa de Maceió. Em 2019, a permanência média é de 13 dias. Já chegamos a ter uma média superior a 15.9 dias”, disse.

Já Antônio Alício Moreira de Oliveira Junior, lembrou do esforço feito para a criação da residência médica em Ortopedia e Traumatologia. “Queríamos ortopedistas com subespecialidades, só assim teríamos o serviço. O grupo foi sendo formado e em 2010 fui convidado para montar o serviço. Éramos seis preceptores, mas com muita vontade de trabalhar. Foi um esforço coletivo para fazer dar certo”, disse o supervisor do Programa de Residência Médica de Ortopedia da instituição.

Segundo Ana Luiza Souza de Figueirôa, ser residente da Santa Casa de Maceió tem sido uma realização das expectativas que nutria com a instituição. “No momento da escolha, por conhecer a metodologia de ensino, facilitou a minha opção pela instituição. Nas oportunidades que tenho de conversar com os colegas, percebo que ninguém tem a sensação de ter feito a escolha errada. Acredito que se o número de residentes voltar a ser como antes, facilitaria o trabalho”, disse a residente de Clínica Médica.

Para o preceptor de Ortopedia e Traumatologia, Hilton José Melo Barros, do Centro Cirúrgico Geral, apontou que os desafios do dia a dia os ajudam trabalhar mais focados. “O empenho é muito grande por parte de toda a equipe. O novo serviço de ortopedia da Santa Casa de Maceió tem dez anos e os residentes ajudaram a construir tudo isso. Temos na equipe três ex-residentes que hoje são especialistas da casa. A vinda dos alunos do Cesmac vai fazer o serviço crescer ainda mais e estimular os preceptores a fazer o melhor”, disse.

“Temos quatro unidades de internação e estamos em processo de contratualização, na esperança de podermos equacionar melhor o número de leitos para a residência. Procuramos fazer o melhor e temos conseguido gerenciá-las da melhor forma. O número de residentes, por exemplo, vai voltar a ser o que era, o que me deixa muito feliz. Também fico muito alegre com o retorno dos ex-residentes para reforçar nosso corpo clínico. Digo sempre que as portas estão abertas para eles, que saem para fazer subespecialidades lá fora e são recebidos aqui”, disse o provedor Humberto Gomes de Melo.

O diretor médico da Santa Casa de Maceió, Artur Gomes Neto, também destacou o comprometimento dos colaboradores. “São pessoas orgulhosas de estarem na Santa Casa de Maceió e isso faz toda a diferença. Participei diretamente da instalação do serviço de Ortopedia e posso dizer que foi uma quebra de paradigmas. Os resultados estão aí, com o respeito dentro e fora do estado. Um orgulho para todos nós”, destacou.

Carlos André de Mendonça Melo, superintende de Engenharia e Infraestrutura, destacou algumas ações que foram realizadas recentemente, ou que estão em processo de entrega na instituição. “Recebemos um acelerador linear do Ministério da Saúde, dentro do projeto de expansão, e acredito que somos o único hospital no país que fez um up grade no equipamento. Estamos colocando outro acelerador linear para funcionar e ficaremos com três aparelhos. Também vamos enviar um arco cirúrgico para reformar em Recife, que depois será instalado na Santa Casa Nossa Senhora da Guia para cirurgias ortopédicas de baixa complexidade”, pontuou.

Ainda segundo o gestor, a ressonância magnética foi atualizada e entregue, também foi feito um investimento de cerca de R$700 mil em instrumentais cirúrgicos e a Engenharia está providenciando um novo nobreak para a Emergência. “Fico pensando, qual hospital com mais de 60% de pacientes SUS, consegue, mensalmente, fazer investimentos grandes e sem dever nada a ninguém?”, completou Carlos André.

“A Santa Casa de Misericórdia de Maceió tem se desenvolvido ao longo dos anos. Ela só é o que é, inclusive Acreditada internacionalmente, por causa do trabalho feito por todos vocês”, finalizou a psicanalista Rosinete Maria de Mendonça Melo, esposa do provedor e uma das idealizadoras do encontro semanal.

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