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Maio Furta-Cor: saúde mental materna é tema de roda de conversa

Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que a depressão pós-parto atinge uma a cada cinco mulheres no período de 6 a 18 meses do bebê. Para falar sobre a saúde mental materna, que ganha atenção especial com o Maio Furta-Cor, a Santa Casa Nossa Senhora da Guia promoveu uma roda de conversa com seus colaboradores. A unidade realiza, mensalmente, uma média de 320 partos pelo SUS.

Colaboradores da Santa Casa Nossa Senhora da Guia durante palestra sobre Saúde Mental Materna

Alterações hormonais, jornada extenuante para equilibrar o contexto familiar e profissional, ou intercorrências no parto, estão entre os motivos que levam uma mulher a sofrer algum transtorno mental após se tornar mãe. Questões como perdas gestacionais e prematuridade também podem afetar a saúde mental dessas mulheres.

Mas, há como evitar ou minimizar o problema? Segundo a psicóloga perinatal Hilda Maia, convidada para o encontro, a resposta é sim. “A problemática que existe poderia ser evitada através da informação. Quando sabemos sobre o que está acontecendo, temos a oportunidade de nos prevenir. Além de pedir ajuda, a intenção é justamente evitar o adoecimento”, afirma a especialista.

Hilda Maia, psicóloga perinatal convidada para falar sobre o tema

Hilda também lembra que cada mulher é um ser individual. “Existe todo um processo, seja na vida de quem planejou uma gestação ou de quem fez descoberta de uma gestação não planejada. Todas essas etapas têm suas dificuldades. Se essa mulher não tiver um acolhimento, seja em casa, no local de trabalho, na relação dela com ela mesma, tudo isso pode contribuir para esse adoecimento”, destacou.

Cibelle Araújo e Oliveira, psicóloga da Santa Casa Nossa Senhora da Guia

Situações profissionais e pessoais foram abordadas na interação dos vários profissionais da unidade de saúde durante a palestra. “Entendemos que cada mulher que vem até a maternidade para ter seu filho, vive um momento único e tem uma história de vida muito particular. Temos esse olhar e cuidado humanizado com as pacientes, gestantes, puérperas, e também com seus familiares”, pontuou Cibelle Araújo e Oliveira, psicóloga do hospital.

Na Santa Casa Nossa Senhora da Guia, a paciente tem acompanhamento psicológico desde o momento de sua entrada até sua saída. “Também contamos com o envolvimento de toda a equipe multidisciplinar para esse trabalho. Quando alguém da equipe percebe algum sinal, algum tipo de sofrimento, nos reunimos para discutir a melhor forma de cuidado”, ressaltou a profissional.

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