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Coordenadora da Unidade de Hemovigilância da ANVISA

Especialistas e técnicos de Hemoterapia e da Vigilância Sanitária reuniram-se ontem no Centro de Estudos Professor Lourival de Melo Mota, da Santa Casa de Maceió, para discutirem segurança e notificação de eventos adversos em hemocentros, bancos de sangue e demais órgãos vinculados à hemorrede. O provedor Humberto Gomes de Melo, além de membros da alta direção da Santa Casa, participaram do evento.

A 1ª Oficina de Hemovigilância da Santa Casa contou ainda com a presença de Geni Neumann Câmara, da Unidade de Hemovigilância da Anvisa; de Bárbara Simões, do Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária da Anvisa; de Antonia Lelis, do Hospital das Clínicas do Ceará; e de Luciana Barros, do Hemocentro cearense. Na pauta temas como reações transfusionais tardias e imediatas, testes pré-transfusionais, além do Sistema de Nacional de Hemovigilância e da Rede Sentinela.

Conforme frisou Geni Neumann, de 2000 a 2003 o governo federal investiu R$ 800 milhões na melhoria da qualidade do seu estoque de sangue e componentes. No rol destes investimentos, a Anvisa criou a Rede Sentinela, que reúne 190 instituições hospitalares de todo o país, dentre elas, a Santa Casa de Maceió.

A Rede Sentinela reúne hospitais de grande porte cuja missão é avaliar a qualidade dos equipamentos e medicamentos ministrados a seus pacientes. Tais informações são repassadas à Anvisa através do Sistema Nacional de Vigilância de Eventos Adversos e de Queixas Técnicas dos Produtos sob Vigilância Sanitária (Vigipos).

Conforme frisou a médica Tereza Tenório, gerente de Risco e Controle de Infecção Hospitalar e coordenadora do evento, a Hemovigilância é um sistema de avaliação e alerta, que visa recolher e avaliar informações sobre os eventos adversos decorrentes da utilização de sangue e componentes. Daí a importância em se criar um fluxo contínuo de informações entre os órgãos vinculados à hemorrede e à Anvisa para ampliar a qualidade desses procedimentos e se prevenir os efeitos adversos.