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Gorrinho de Papai Noel leva “clima natalino” à UTI Neonatal

Vanessa e Miguel na incubadora: luta pela vida após nascer com seis meses

Vanessa e Miguel na incubadora: luta pela vida após nascer com seis meses

Enquanto você, leitor, estiver ceando em família, celebrando a missa do Galo ou vendo os olhinhos de seus filhos brilharem com os presentes de Natal lembre-se de que algumas mães estarão abrindo mão da festa natalina para estarem ao lado de seus filhos na UTI Neonatal da Santa Casa de Maceió numa verdadeira prova de amor materno.
Pouca gente lembra, mas para uma boa parcela das mães e pais deste país, o Natal não terá aquele clima de festa que estamos acostumados a comemorar todos os anos. Guardadas as devidas proporções de tempo e espaço, essas mães estão vivenciando a experiência da própria Maria, que na cidade palestina de Belém, distante de tudo e de todos, velava seu filho numa humilde manjedoura.
Podemos dizer que o feno que aquecia Jesus foi substituído pelas incubadoras da UTI; o insalubre estábulo tornou-se o ambiente higienizado, organizado e bem estruturado da Unidade de Terapia Intensiva; e, no lugar dos pastores, profissionais dedicados cuidam de cada bebezinho, também velando pelo seu bem estar.
Neste Natal, o exemplo de duas mães que estão com seus filhos na UTI Neonatal da Santa Casa de Maceió prova que o amor materno é único bem da cultura humana que atravessa os séculos intacto. Maria Auricéia e Vanessa da Silva Leite se conheceram na UTI Neonatal e provaram que são verdadeiras mães no sentido mais amplo da palavra.
Moradora de Teotônio Vilela, Auricéia teve a pequena Débora em São Miguel dos Campos, de onde foi transferida devido ao parto prematuro de sete meses. Permaneceu durante quase um mês na Santa Casa, tendo livre acesso à filha durante todos os dias, conforme rezam as normas de humanização da unidade. Na manhã desta quinta-feira ambos tiveram alta e prosseguirão a recuperação em outra unidade hospitalar, mais perto de casa.
Já Vanessa e o pequeno Miguel, prematuro de seis meses, estão vencendo a luta pela vida, mas permanecerão sob os cuidados da UTI por mais algumas semanas até que Miguel ganhe o peso necessário. Residente em Boca da Mata, Vanessa elogiou o atendimento que vem recebendo, mas, como é natural, não vê a hora de voltar para casa.
“As mães se preocupam quando precisam deixar a Santa Casa para continuar a recuperação de seus filhos em outras unidades porque conhecem o nível de atendimento, a dedicação dos profissionais e a estrutura da UTI Neonatal. Aqui elas sabem que não há distinção entre conveniados, particulares e usuários do SUS. São todos clientes da Santa Casa”, disse a coordenadora do Serviço de Psicologia, Rosa Carla de Mendonça Melo Lobo.
Pensando em trazer um pouco do Natal para dentro da UTI, Rosa Carla lançou um desafio para a Gerência de Engenharia Clínica: produzir gorros de Papai Noel para os prematuros. Fabricados com material livre de qualquer tipo de contaminação, os gorros ainda cumprirão a função de aquecer um pouco mais os pacientes mirins. “O gerente Carlos André e Genaura Santos, da Hotelaria, abraçaram a idéia”, elogiou a psicóloga Rosa Carla.

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