No Brasil, metade dos pacientes que apresentam diagnóstico de sepse morrem
Sepse é a principal causa de mortalidade em unidades de terapia intensiva não-cardiológicas em todo mundo, especialmente em decorrência de disfunção de múltiplos órgãos. Estima-se uma taxa de mortalidade média de 50%.
Do ponto de vista populacional, cerca de 18 milhões de novos casos de sepse grave são diagnosticados a cada ano em todo mundo.
Dentre as diversas iniciativas para combater o problema, a mais ambiciosa é a Surviving Sepsis Campaign (ou, em bom português, Campanha Sobrevivendo à Sepse), do qual a Santa Casa de Maceió é participante ativa.
A sepse é uma síndrome que acomete os pacientes com infecções severas. Ao reagir fortemente a ataques externos (geralmente de bactérias), as defesas do organismo provocam um estado de inflamação que pode ser tão intensa a ponto de causar distúrbios, como choque circulatório, alterações na coagulação e falência múltipla de órgãos.
Segundo o intensivista Glauco Westphal qualquer infecção mais grave pode levar à sepse. Para se caracterizar como tal basta apresentar uma infecção com alguns dos sinais e sintomas a seguir: temperatura maior que 38ºC ou menor que 35ºC; frequência cardíaca maior que 90 batimentos/minuto; frequência respiratória maior que 20 incursões/minuto e alteração no número de leucócitos. À sepse grave, acrescente-se piora da função dos rins; queda das plaquetas; alteração do estado de consciência; dificuldade respiratória; alterações da coagulação; diminuição da função do coração etc.
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