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Tomografia auxilia no rastreio do câncer de pulmão

Apesar da evolução do tratamento do câncer de pulmão com o uso quimioterapia, radioterapia e imunoterapia, a mortalidade entre os pacientes com este mal ainda é alta. A maioria desses cânceres eram diagnosticados em fase avançada, quando o tumor já tinha se “espalhado” para outros órgãos, ou quando já não era possível realizar a cirurgia de forma curativa. Foi então que surgiu o rastreamento da doença.

O radiologista da Santa Casa de Maceió, Thiago Costa, destaca a eficácia de tecnologias como a tomografia do tórax com baixa dose de radiação no diagnóstico precoce. “Este exame é realizado periodicamente nos pacientes que possuem alto risco para o câncer de pulmão, sendo caracterizados por pessoas com idade entre 55 e 74 anos, que atendam alguns critérios, como ser fumante ou ter fumado nos últimos 15 anos e ter histórico de tabagismo de pelo menos 30 maços/ano (equivalente a fumar um maço por dia por 30 anos)”, disse o especialista.

Thiago Costa, radiologista da Santa Casa de Maceió

Sem a adoção de medidas de rastreamento, o câncer de pulmão, geralmente, é diagnosticado em fase avançada de seu desenvolvimento em mais de 70% dos casos. “Por isso se recomenda a realização periódica da tomografia para tentar identificar o câncer de pulmão em uma fase inicial, para que se possa realizar o tratamento cirúrgico curativo destes pacientes. O exame é extremamente rápido, indolor e seu resultado é liberado em até três dias”, disse o Costa.

EXAME – Na Santa Casa de Misericórdia de Maceió, o exame é realizado tanto para pacientes do SUS, como pacientes particulares e de convênio. A baixa dose de radiação aplicada durante o procedimento é segura até mesmo para os pacientes que realizam o procedimento com maior periodicidade, já que a carga de radiação utilizada é cerca de quatro vezes menor que a adotada na tomografia computadorizada convencional. A repetição anual do exame é recomendada nos quadros que se encaixam no perfil de rastreio. Caso um nódulo seja encontrado, a periodicidade pode ser aumentada para intervalos de três ou seis meses. “Tudo vai depender da gravidade do que for encontrado no órgão”, finaliza Thiago Costa.

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