Fumo: mais sete milhões morrerão nos próximos 15 anos
O Dia de Combate ao Tabagismo (29 de agosto) está chegando e a Santa Casa prossegue com a série de reportagens sobre os perigos do tabaco.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e do Ministério da Saúde, nos últimos 30 anos, o fumo provocou um milhão de mortes no Brasil e o prognóstico para os próximos quinze anos é de mais sete milhões de mortes.
Para alertar os fumantes e não fumantes, o Inca disponibiliza em seu site uma série de informações e dados que dão a medida exata dos riscos que fumantes passivos e inveterados correm a cada vez que tragam um cigarro. Vejamos algumas desses alertas:
4.730 produtos tóxicos
Há no cigarro 4.730 produtos tóxicos, como a nicotina, o alcatrão, agrotóxicos, substâncias radioativas, metais pesados e monóxido de carbono;
Câncer
O fumo provoca infarto, efisema pulmonar, derrame cerebral, osteoporose, e sobretudo cânceres (pulmão, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, colo do útero, bexiga).
Impotência
O fumo causa também impotência, menopausa precoce, rugas, aborto espontâneo, prematuridade e morte perinatal;
50 vezes mais nicotina
A fumaça lateral do cigarro, assimilada pelo fumante passivo, tem três vezes mais nicotina e cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a expirada pelos tabagistas;
Passivo ou ativo?
Num recinto onde o fumo é permitido, ao final de oito horas o não fumante terá consumido quatro cigarros, aumentando em até duas vezes sua chance de ter câncer de pulmão.
Amanhã tem mais. Com informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e do Ministério da Saúde.
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