‘Entidades que não tiverem novas fontes de recursos fecharão’, diz promotora
Entidades filantrópicas que atendem pelo SUS e que não buscaram novas fontes de recursos fecharam, estão fechando ou fecharão. O alerta foi dado pela promotora de justiça de Fundações, Failde Soares Ferreira de Mendonça, no 2º Seminário de Gestão com Pessoas, promovido pela Santa Casa de Maceió.
Ao analisar o Relatório Anual da instituição, entregue pelo provedor Humberto Gomes de Melo, Failde de Mendonça verificou que no ano de 2006 a Santa Casa recebeu R$ 17 milhões para pagar cerca de R$ 28 milhões em despesas, ou seja, um déficit de R$ 9 milhões.
“As Santas Casas precisam cobrar de quem pode pagar (os convênios e particulares) para cobrir o déficit deixado pelo SUS e para melhorar a prestação do serviço e fazer investimentos. Já imaginou se a Santa Casa, o Usineiros e outras instituições fechassem hoje?”, questionou.
Violência contra a mulher em debate
O 2º Seminário de Gestão com Pessoas reuniu um seleto grupo de especialistas para debater a violência contra a mulher. Estiveram presentes a psicanalista Rosinete Mendonça de Melo, a delegada Ana Luiza Nogueira, a juíza Nirvana Melo, a promotora Karla Padilha e a enfermeira Rejane Paixão. “Mesmo com a Lei Maria da Penha muitas mulheres têm medo de denunciar”, disse a juíza Nirvana Melo, ecoando a opinião das demais debatedoras.
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