Reunião científica debate o tratamento cirúrgico da obesidade mórbida
A reunião científica que o Departamento de Cirurgia Geral e Digestiva promoverá hoje (20/04), às 20 horas, no Centro de Estudos da Santa Casa de Maceió, contará com a presença do renomado especialista Frederico Rocha. Em pauta, o tratamento cirúrgico da obesidade mórbida, doença que atinge 4 milhões de brasileiros, o que equivale a 4% da população, segundo a Associação Brasileira para Estudo da Obesidade. O projeto é coordenado pelo professor e cirurgião Mário Jucá.
A obesidade mórbida é uma doença crônica multifatorial, geneticamente relacionada com o aumento significante de co-morbidades clínicas, psicológicas, sociais, físicas e econômicas. Clinica-mente é uma doença que armazena energia sob a forma de gordura (IFSO). A obesidade mórbida é definida da seguinte maneira: 50 Kg ou mais acima do peso corporal ideal ou ter um Índice de Massa Corporal (IMC) igual a 40 ou mais.
De acordo com o Relatório de Consenso dos Institutos Nacionais de Saúde, a obesidade mór-bida é uma doença grave e deve ser tratada como tal; é uma doença crônica, o que significa que seus sintomas desenvolvem-se lentamente durante um longo período de tempo.
Ainda segundo o documento, até 95% dos casos de obesidade mórbida o tratamento clínico e a modificação dos hábitos alimentares fracassam em 5 anos, o que torna a cirurgia, procedimento já realizado desde a década de 50, o único tratamento efetivo para livrar o paciente da obesidade mór-bida, reduzindo as co-morbidades a longo prazo e aumentando assim a expectativa de vida.
Nada menos que 30% das causas de morte no Brasil estão associadas à obesidade e a doen-ças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão e problemas cardíacos. Em termos de prevalência, o problema já é maior do que a fome. Atualmente, 1.500 brasileiros optam pela cirurgia da obesidade anualmente.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Santa Casa de Maceió
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