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Santa Casa e evangélicos regulamentam visitas

Provedor Humberto Gomes de Melo reúne-se com os vereadores pastor João Luiz e Sílvio Camelo

Provedor Humberto Gomes de Melo reúne-se com os vereadores pastor João Luiz e Sílvio Camelo

Os ministros de ordem religiosa, pertencentes a quaisquer denominações cristãs, poderão visitar seus fiéis internados na Santa Casa de Maceió fora do horário de visitas. O acordo foi firmado na manhã de hoje (08/04) entre o provedor Humberto Gomes de Melo e os vereadores pastor João Luiz e Sílvio Camelo.
No encontro também ficou definido que os pastores precisarão apresentar a carteira de identificação de religioso, assim como aguardar a autorização do próprio paciente e do médico, que avaliará seu estado de saúde, conforme prevê a norma hospitalar. “Cumpridos esses requisitos, que visam resguardar o bem estar do paciente, o acesso ao mesmo será totalmente livre, independente do horário de visitas”, reforçou o provedor Humberto Gomes de Melo.
O ingresso indiscriminado de grupos religiosos vinha há tempos preocupando médicos, enfermeiras, auxiliares e principalmente técnicos da área de controle de infecção hospitalar, haja vista o empenho dos hospitais de todo o País de prevenir eventos ligados à infecção.
Duas situações provocaram indignação entre os profissionais que trabalham diretamente com os pacientes. No primeiro, fiéis entraram num apartamento para entregar folhetos quando a paciente, recém saída do parto, saía do banheiro de toalha. Em outro caso, um grupo de 16 missionários de uma mesma denominação religiosa ingressou na instituição e percorreu sistematicamente enfermarias e apartamentos com o argumento de que iriam apenas evangelizar.
A gerente de Controle de Riscos e de Infecção, Tereza Tenório, presente ao encontro, frisou que o controle do acesso às dependências do complexo hospitalar é uma questão de saúde inerente a hospitais públicos e privados e tem como objetivo proteger o paciente. Ela concordou com a proposta de que apenas os pastores devidamente identificados tenham acesso ao paciente fora do horário de visitas.
O pastor João Luiz, autor da proposta, argumentou que a Constituição de 1988 garantiu aos ministros de ordem religiosa o livre acesso aos estabelecimentos de saúde independentemente de horários pré-determinados. Ele, que participou de recente encontro de pastores, admitiu que há excessos por partes de muitos grupos religiosos e que defende apenas o que é legal, no caso o dispositivo constitucional.
O pastor João Luiz frisou também “que 80% dos religiosos que se dizem pastores não o são e que, atualmente, apenas 20 denominações atuam dentro dos preceitos legais, com convenções, arcebispados etc. As demais atuam na clandestinidade”.

Fonte: Assessoria de Comunicação – Santa Casa de Maceió

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