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Transplantados são homenageados

Um ato de celebração à vida, o Simpósio de Transplante Cardíaco, promovido pela Santa Casa de Maceió no hotel Jatiúca, reuniu oito pacientes submetidos a transplantes de coração no Estado. A solenidade também serviu de reconhecimento às famílias dos doadores de órgãos, que pelo gesto de humanidade, mudaram a vida de várias pessoas.
Na ocasião, os homenageados receberam placas e tiveram direito até a um bolo de aniversário para celebrar o marco histórico dos 20 anos do primeiro transplante cardíaco realizado em Alagoas.
Maria de Fátima Dantas Fernandes, Adriana Pereira, João Lourenço, os irmãos Paulo de Souza e Maria José de Souza França, Josefa Pierre, Jacio Batista, Francisco Sebastião e Amauri Cavalcante são a representação do empenho da equipe médica do setor de Cardiologia da Santa Casa de Maceió, que coloca o Estado como referência para todo o Brasil.
Presentes à solenidade, Sebastião Francisco e Paulo de Souza comemoraram, respectivamente, os 20 e 19 anos da realização do transplante. Paulo de Souza, 38 anos, residente em São Miguel dos Campos, foi operado há 19 anos e conta que sua vida era horrível. “Eu não fazia nada, não saía de casa e sentia muita dor no peito. Os médicos me disseram que não eu não encontrasse um doador não teria mais que três meses de vida; mas deu tudo certo, eu estou vivo e quero viver muito mais”.
A família de Paulo de Souza tem um histórico de problemas cardíacos que remontam há décadas. Seu pai e uma irmã morreram devido a complicações cardíacas. Sua outra irmã, Maria José de Souza França, de 41 anos, foi submetida a um transplante há 7 anos, após um quadro de muito cansaço e dificuldades para andar que a impossibilitava de desempenhar qualquer atividade.
Elas relata que os sintomas começaram aos 19 anos e aos 32 foi constatada a gravidade da doença, que só poderia ser revertida através do transplante. Seis meses à espera por um doador, ela conta que não aceitava a ideia de fazer parte da fila de espera por um transplante. Depois da terceira tentativa, finalmente, recebeu o órgão que mudaria para sempre sua vida. A cirurgia foi feita em Fortaleza. O filho de Maria José, de 19 anos, já apresenta problemas de coração e, atualmente, está em tratamento.
Fátima Dantas Fernandes, de 53 anos, residente no bairro do Tabuleiro, em Maceió, fez o transplante há 4 anos. “Eu estava muito debilitada, vivia sempre cansada”, relata. A notícia da cirurgia a pegou de surpresa. “Só quando cheguei à Santa Casa é que me disseram que eu iria ser operada. Só tenho a agradecer a Deus pela atenção que me deram”, disse.
Adriana Pereira, a mais recente transplantada, diz que vive uma nova fase em sua vida desde que recebeu um coração novo. Vítima da Doença de Chagas, ela foi operada há 7 meses e relata, feliz, as conquistas. “Antes eu não podia fazer nada que ficava cansada, hoje tenho uma vida normal”, diz.

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