Santa Casa de Maceió homenageia médicos
Em comemoração ao Dia do Médico, a Santa Casa de Misericórdia de Maceió reuniu depoimentos de vários profissionais que fizeram – ou fazem parte – da história recente da instituição.
Buscou-se registrar opiniões, impressões e o sentimento que todos nutrem por esta instituição sesquicentenária, tendo como ponto de partida a seguinte pergunta: Qual a importância da Santa Casa de Maceió para sua formação e desenvolvimento profissional?
Conforme justifica o provedor Humberto Gomes de Melo, a iniciativa é antes de tudo “uma homenagem da Santa Casa de Maceió aos médicos que, ao longo dos anos, construíram a moderna, viável e conceituada instituição que temos hoje”.
Diante de tantos médicos convidados a prestar seu depoimento, o espaço em jornal acabou ficando pequeno. Daí, porque todos os depoimentos serão publicados no portal da Santa Casa de Maceió durante a semana. O hospital também homenageou, neste sábado (17), no Hotel Jatiúca, os médicos Carlos Lessa, Manoel Medeiros, Isaac Nascimento, Aldo Casado, além de Celyrio Adamastor e Eduardo Jorge Silva, ambos in memoriam.
Artur Gomes Neto
O diretor médico Artur Gomes Neto é a prova inequívoca do investimento da instituição em seus profissionais. Em 1981, era acadêmico. Em 2007, diretor médico. Artur Gomes vivenciou exatamente o que afirma sobre a instituição: “A Santa Casa não estabelece limites ao desenvolvimento profissional de seus médicos”.
José Wanderley Neto
O cardiologista e vice-governador do Estado, José Wanderley Neto, liderou um grupo de médico que em 1978 implantou na Santa Casa de Maceió o primeiro serviço especializado em doenças do coração de Alagoas. “Em 1970, já freqüentava a instituição como acadêmico. Como profissional, cresci junto com a Santa Casa”.
Renato Resende
O médico Renato Resende destaca a vocação da Santa Casa de Maceió para o ensino e pesquisa como também as condições oferecidas pela instituição para a atuação de seus profissionais. “A Santa Casa teve grande importância em minha vida profissional. Agora é hora de repassar o nosso conhecimento às novas gerações”.
Talmir Damásio
O neurointensivista Talmir Damásio, coordenador da UTI Neuro, afirma que a história da Santa Casa é dividida em duas partes: antes e depois do Serviço de Cardiologia e Cirurgia Cardíaca. "Sou testemunha do importante salto de qualidade que a instituição de a partir daí. É por isso que a Santa Casa faz parte da minha vida.”
Wellington Galvão
O presidente do Sindicato dos Médicos, Wellington Galvão, destacou “a forma democrática e competente como a Santa Casa de Maceió é administrada”. O líder sindical elogiou também os investimentos realizados pela instituição em prol de sua equipe de profissionais. “É um exemplo para o País”, resumiu.
Ronald Mendonça
Com 32 anos de Santa Casa, o coordenador da Neurocirurgia, Ronald Mendonça, vivenciou o pioneirismo da neurocirurgia em Alagoas. Brincando, mas, com sinceridade, diz sofrer de “um fidelismo crônico e irrevogável” pela instituição, que foi referência em sua formação profissional desde o tempo de estudante, nos anos 70.
Duílio Marsiglia
O presidente do Centro de Estudos Professor Lourival de Melo Mota, Duílio Marsiglia, decano da Santa Casa e responsável pela implantação do primeiro Serviço de Medicina Nuclear de Alagoas, afirma que a instituição foi muito importante em sua atuação profissional. "Sem ela, talvez não me sentisse realizado. Sinto-me feliz".
Gilvan Dourado
O cardiologista Gilvan Dourado, ingresso na Santa Casa em 1978 junto com uma turma de médicos que revolucionou a Cardiologia alagoana, afirma que a instituição sempre investiu em tecnologia de ponta. “Agora, inclusive, o provedor Humberto Gomes assinou a compra de um novo equipamento. E tudo isso disponível ao SUS.”
Marcos Davi
“Iniciei a Medicina na Santa Casa em 1975. Nestes 34 anos a instituição tornou-se centro de excelência. Tratamos mais de 30 mil pacientes com câncer. Salvamos solidariamente muitas vidas, ricos ou pobres, o que tem sido importante para um Estado pobre como o nosso”, diz Marcos Davi, chefe do Departamento de Oncologia.
Aurelita Pimentel
A obstetra Aurelita Pimentel recebeu do provedor Humberto Gomes de Melo a missão de coordenar a Unidade Materna do Hospital Nossa Senhora da Guia. Uma das mais antigas médicas em atividade, Aurelita é a prova de que a instituição valoriza a experiência de seus quadros. “Sinto-me feliz por este reconhecimento”, frisou.
Hélio Medeiros
O cirurgião Hélio Medeiros soma 52 anos de prática profissional na Santa Casa. Na condição de um dos mais antigos médicos em atividade, ele afirma que deve muito de sua formação à instituição. Parafraseando o professor Fernando Paulino: “Se tudo voltasse ao que era, eu seria cirurgião, apenas cirurgião” e da Santa Casa.
Andrea Albuquerque
Para a coordenadora do Centro de Oncologia Lourival Nunes da Costa, Andrea Albuquerque, a Santa Casa de Maceió oferece as ferramentas necessárias para o tratamento oncológico e se equi-para aos principais centros especializados do País. “Não tenho limitações para o exercício de minha prática médica”, disse.
Euclides Ferreira
O cirurgião Euclides Ferreira foi suscinto ao falar da importância da Santa Casa de Maceió em sua formação profissional: “Foi tudo para mim e também para a Medicina alagoana, já que muitas gerações de médicos passaram pela instituição, seja em busca de formação profissional, seja de espaço para exercer seu mister.”
François Oliveira
“A base de minha aprendizadem foi na Santa Casa. Excetuando-se a especialização, toda minha vida acadêmica e profissional foi nesta instituição”, disse o renomado médico François de Oliveira, que relembra ter sido o primeiro acadêmico interno da Santa Casa por volta de 1964. “São mais de 40 anos de dedicação”, finalizou.
Mário Jucá
O cirurgião e professor Mário Jucá não esconde seu orgulho em fazer parte da Santa Casa de Maceió. À frente da Gerência de Ensino e Pesquisa, Mário Jucá frisa que “estar vinculado a uma instituição de ponta como a Santa Casa confere prestígio profissional. Além disso, encontrei apoio e um importante campo de pesquisa.”
Luciano Agra
Ingresso como acadêmico em 1972 e retornando à Santa Casa em 1980, após a especialização, o cirurgião pediátrico Luciano Agra nutre um profundo sentimento pela instituição que o formou e abriu as portas para seu trabalho. “Tenho um amor, um vínculo quase umbilical, pela Santa Casa de Maceió”, poetizou Luciano Agra.
Osvaldo Liberal
O presidente da Santacoop, Osvaldo Liberal, afirma que encontrou na Santa Casa acolhimento e apoio para desenvolver seu trabalho. “A prática médica hospitalar exige que a instituição ofereça segurança, modernidade em exames e dedicação com a satisfação dos pacientes, sendo estas oferecidas pela Santa Casa.”
Hélvio Ferro
“Após tantos anos de dedicação exclusiva à Santa Casa de Maceió a gente acaba incorporando o nome da instituição ao sobrenome”, brinca Hélvio Ferro, chefe das UTIs Geral e Respiratória. “A Santa Casa tornou realidade alguns dos meus sonhos, como a residência em Clínica Médica, e já tenho muitos a realizar.”
Antenor Teixeira
Para o patologista Antenor Teixeira, ao investir nas residências médicas, na aquisição de equipamentos e em toda sua infra-estrutura física, a Santa Casa de Maceió resgata sua vocação enquanto instituição de ensino e pesquisa. “A instituição foi e continua sendo importante para mim e para a Medicina alagoana”, finalizou.
José Medeiros
Para o renomado médico e professor José Medeiros, a Santa Casa de Maceió fez história ao dedicar-se aos mais carentes e ao acompanhar a evolução científica e tecnológica da Medicina. Hoje, a instituição possui um dos melhores desempenhos dentre as Santas Casas do País devido à gestão do dr. Humberto Gomes.
Milton Hênio
“Foi na Santa Casa de Maceió que aprendi com meus mestres – Ib Gatto, José Mário Mafra e Lages Filho – a amar a Medicina e os doentes. Neste momento faço questão de destacar a vibração, o entusiasmo, a dedicação e a capacidade de sonhar grande e de transpor obstáculos do provedor Humberto Gomes de Melo.”
Emmanuel Fortes
Para o presidente do Conselho Regional de Medicina, Emmanuel Fortes, a Santa Casa de Maceió é um dos pilares da saúde pública em Alagoas. “A instituição sempre contou com profissionais de alto nível, que conferiram à Santa Casa o conceito que possui hoje perante a comunidade médica e a sociedade”, acentuou.
Daniel Simon
O especialista em diagnóstico Daniel Simon afirma que a Santa Casa de Maceió é parte integrante de sua vida profissional, tanto que possui uma sala de laudos em sua residência, que considera extensão do hospital. “Ainda assim passo mais tempo na instituição do que em minha própria casa”, afirma, orgulhoso.
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