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Exame precoce em mama eleva chances de cura

Mastologista e cirurgião oncológico, João Aderbal Moraes: alerta às mulheres

Mastologista e cirurgião oncológico, João Aderbal Moraes: alerta às mulheres

Em 2010, o Brasil deve registrar mais de 49 mil novos casos de câncer de mama, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Deste total, 30 mil chegarão aos consultórios em estágio avançado e com chances reduzidas de cura. Daí a importância do alerta de renomados mastologistas, como João Aderbal Moraes, chefe do Serviço de Mastologia da Santa Casa de Maceió: a mamografia – complementada pelo exame clínico e o autoexame – permite o diagnóstico precoce do câncer e eleva para mais de 90% as chances de cura e conservação das mamas.
O câncer de mama – neoplasia maligna mais frequente entre as mulheres depois do câncer de pele não melanoma – vem vitimando mulheres em todo o mundo por causa de fatores como falta de informação sobre a doença ou sobre os exames de diagnóstico; por falta de acesso à mamografia; pela falta de conhecimento sobre o próprio corpo ou por receio em relação à própria mamografia (o desconforto sentido durante o exame varia de mulher para mulher). Existem mulheres que recorrem à ultra-sonografia, porém o exame deve ser visto como uma ferramenta complementar à mamografia, já que não consegue evidenciar as microcalcificações e distorções arquiteturais.
Outro fator que afasta muitas mulheres é a possibilidade de identificar um tumor e precisar retirar a mama. Não havendo o comprometimento linfonodal (aparecimento de íngua embaixo das axilas), o percentual de cura e manutenção da mama chega a 95% em nódulos com 5 mm. Chegando a 1 cm esse percentual cai para 90%. "Havendo o diagnóstico de linfonodo (íngua), a situação muda totalmente, porque revela que já existe um comprometimento regional do tumor. Ainda não é metástase, mas preocupa, por isso, a paciente precisa procurar um médico com urgência", disse Aderbal.
Questionado sobre quando as mulheres devem começar a fazer a mamografia anualmente, João Aderbal orienta que a partir dos 35 anos deve ser realizado um exame base (para futuras comparações) e que aos 40 anos se iniciem os exames anuais. "Agora, as mulheres com parentes em primeiro grau (mãe ou filhas) são consideradas pacientes de alto risco. Elas devem fazer o exame dez anos antes do primeiro registro de câncer", acrescentou o médico.

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