Maternidade humaniza ambiente hospitalar com decoração junina
O Hospital Nossa Senhora da Guia entrou no clima junino ao decorar os corredores e as recepções Pediátrica e Obstétrica com bandeirinhas, balões e bandeirolas. A iniciativa partiu dos profissionais que integram o GTH (Grupo de Trabalho de Humanização) da unidade.
O GTH é formado por profissionais de diversas áreas do hospital, incluindo médicos, enfermeiros, assistente social, psicóloga, fisioterapeuta, administração, copa, segurança, recepção, maqueiro dentre outros.
A Unidade Docente Assistencial Rodrigo Ramalho, além de diversos setores da Santa Casa, também se ambientaram com motivos juninos e alusivos à Copa do Mundo.
Conforme frisa a gerente de Unidades Externas, Rejane Paixão, além de saudar a memória de São João, a decoração junina se reveste de importância à medida que confere um caráter humanista ao ambiente hospitalar, aproximando-o o máximo possível da realidade vivida pelo paciente fora da unidade.
História de São João (*)
João Batista, também chamado de João, o Batizador, foi um pregador judeu, do início do século I, citado por inúmeros historiadores, entre os quais estão Flávio Josefo e os autores dos quatro Evangelhos da Bíblia.
Segundo a narração do Evangelho de São Lucas, João Batista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel (ou Elizabete), prima de Maria, mãe de Jesus.
Foi profeta e considerado pelos cristãos como o precursor do prometido Messias, Jesus Cristo.
Batizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o batismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adotados pelo cristianismo.
Tradição Junina
Festas juninas ou festas dos santos populares são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "festa de São João".
Essas celebrações são particularmente importantes no Norte da Europa — Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia —, mas são encontrados também na Irlanda, na Galiza, partes da Grã-Bretanha (especialmente na Cornualha), França, Itália, Malta, Portugal, Espanha, Ucrânia, outras partes da Europa, e em outros países como Canadá, Estados Unidos, Porto Rico, Brasil e Austrália.
Origem da fogueira
De origem europeia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a fogueira do dia de "Midsummer" (24 de junho) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia.
Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João europeias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Estas celebrações estão ligadas às fogueiras da Páscoa e às fogueiras de Natal.
O uso de balões
Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.
A Quadrilha
A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial.
A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII.
A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina, surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.
(*) Extraído da Wikipedia.
Deixe uma resposta