Notícias

Hospital Luzia de Pinho Melo, de Mogi das Cruzes (SP), implantou o sistema de escores em UTI

O médico Wilson Nogueira Filho, coordenador da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Luzia de Pinho Melo, de Mogi das Cruzes (SP), estará hoje (24) em Maceió para um encontro com o corpo assistencial das UTIs da instituição. O especialista participou do processo que levou a unidade paulista a alcançar o nível 3 da Acreditação.
O especialista falará sobre a sua experiência no Hospital Luzia de Pinho Melo, relatando os desafios e soluções que a equipe da da Santa Casa de Maceió enfrentará no processo de implantação dos escores nas UTIs. Na oportunidade, Wilson Nogueira abordará as possibilidades de melhorias a partir do gerenciamento desses dados. O evento será realizado às 17 horas no Centro de Estudos da Santa Casa de Maceió.
Escores
Segundo Cláudio Albuquerque, gerente de Unidades Internas e da Qualidade, os escores permitem medir, através da avaliação de pontos específicos, o nível de gravidade do paciente ao ser admitido em uma UTI, ou seja, um sistema de pontuação de mortalidade estimada. “Esta medição é fundamental para conduzir as condutas de assistência de maneira adequada, de modo a melhorar o quadro clínico do paciente”, afirma Albuquerque.
Para executar a tarefa a Santa Casa de Maceió implantou um dos sistemas mais utilizados do setor, o Apache II. O índice Apache (Acute Physiology And Chronic Health Evaluation II) é um sistema de classificação de prognóstico. O índice é calculado após admissão imediata do paciente no hospital, principalmente em unidade de terapia intensiva (UTI), e que leva em consideração variáveis fisiológicas, idade e doença crônica. É recomendado pelo Ministério da Saúde devido ao seu uso consagrado em pacientes adultos que precisam de cuidados intensivos.
A partir da somatória dos íindices dá-se a classificação de gravidade da doença. Esse tipo de escore tem a função de: estratificar pacientes de acordo com a gravidade da doença e o prognóstico; acompanhar a evolução e resposta à terapêutica; avaliar o desempenho da UTI e compará-lo com o de outras unidades; comparar a mortalidade hospitalar observada com a esperada; avaliar indiretamente o custo/benefício de determinados procedimentos.