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SUS: Nossa Senhora da Guia é a 45ª maternidade que mais interna no País

O Hospital Nossa Senhora da Guia (HNSG), unidade materno-infantil mantida pela Santa Casa de Maceió, alcançou posições de destaque no ranking nacional e alagoano de maternidades que mais internaram pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2011.
Em Alagoas, o Hospital Nossa Senhora da Guia lidera o ranking, enquanto no plano nacional ocupa a 45ª posição entre as 3.820 unidades credenciadas no SUS.
Entre janeiro e dezembro de 2011, o HNSG registrou 5.355 internações obstétricas de um total de 53.268 verificadas em Alagoas.
Num comparativo com as demais maternidades alagoanas, a instituição internou no período 36% a mais que a Maternidade-Escola Santa Mônica, do Estado; 63% a mais que o Hospital Sanatório com Unidade Paulo Neto; 123% a mais que o Hospital Universitário; e 1.114% a mais que a Casa Maternal Denilma Bulhões, que realizou 441 partos no período de 12 meses, o que equivale a um parto por dia.
No ranking estadual é interessante observar a participação de maternidades do interior alagoano no atendimento às gestantes do SUS. Entre as 15 unidades melhor colocadas, oito estão fora da capital.

Mortalidade infantil

Lançando mão de números do DataSus, o provedor da Santa Casa de Maceió, Humberto Gomes de Melo, lembrou que os investimentos realizados no Hospital Nossa Senhora da Guia vêm ajudando Alagoas a reduzir a mortalidade infantil e contribuindo para desafogar o fluxo de gestantes na Maternidade Santa Mônica, já que o hospital passou a receber gestantes de baixo e médio risco de todo o estado (ver mapa).
A inauguração do Hospital Nossa Senhora da Guia em 2009 ajudou sobretudo a Secretaria Estadual de Saúde a evitar as cenas de superlotação da Maternidade Santa Mônica veiculadas na mídia até então.
Com isso, a Santa Mônica passou a manter o foco nas gestantes de alto risco, direcionando as de médio e baixo risco para o Hospital Nossa Senhora da Guia. “Mas, apesar de tudo isso e de prestarmos um atendimento com qualidade de maternidade privada, os recursos repassados pelo Sistema Único de Saúde e os incentivos do Promater não são suficientes para reduzir os prejuízos mensais que temos tido na unidade e que hoje somam R$ 300 mil mensais”, alertou o provedor.

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