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Sexo: metade dos homens tem, teve ou terá disfunção erétil em alguma fase da vida

Um dos principais temores do homem é não conseguir manter o pênis ereto nas prévias que antecedem o ato sexual. Para os homens, o assunto chega a ser um tabu, mas os números que cercam o tema dão a devida dimensão do que representa o problema.
Um estudo realizado por pesquisadores de Boston (Massachusetts), apresentado na Associação Americana de Urologia, alerta que a metade dos homens já teve, tem ou terá disfunção erétil em algum momento da vida. A disfunção erétil ocorre quando o homem não consegue iniciar ou manter uma ereção durante o ato sexual.
Na maioria dos casos, os sintomas apresentam-se leves ou surgem ocasionalmente, motivados por questões psicológicas, estresse ou preocupações de toda ordem, principalmente, financeiras. Mas, quando o problema aparece de forma recorrente, em sua forma grave, o caminho do consultório médico torna-se imprescindível.
Para diagnosticar a origem do problema o médico lança mão, de uma cuidadosa anamnese, do exame físico e de exames laboratoriais. "Esses três recursos são necessários, já que a disfunção erétil tem origem multifatorial, podendo ser provocada por problemas orgânicos, psicogênicos ou ambos", lembrou o médico Mário Ronalsa, urologista da Santa Casa de Maceió.
Na campo dos fatores orgânicos estão desde problemas hormonais até o consumo de álcool e fumo, o excesso de gordura no sangue ou de glicose (diabetes), traumas na coluna, doenças neurológicas degenerativas, sobrepeso, obesidade, sedentarismo entre outros.
No campo psicogênico estão o estresse, a depressão e, por tabela, o uso de medicamentos antidepressivos e neurológicos.
TRATAMENTO
Diagnosticada a origem do problema, o médico escolherá o tratamento mais adequado. Conforme a classificação e o estágio da disfunção erétil, a literatura médica indica três opções de tratamento: drogas facilitadoras da ereção; drogas vasoativas injetadas no pênis antes do ato sexual e o implante de discretas próteses penianas.
Conforme lembra o urologista Mário Ronalsa, pioneiro no implante peniano em Alagoas, as próteses são adotadas de acordo com cada caso. Elas podem ser maleáveis (manuseadas manualmente pelo paciente) ou infláveis (com acionamento por meio de toque em sensor subcutâneo no escroto).
"Vale lembrar também que as drogas que estimulam a ereção não têm o poder de criar o desejo sexual. Nesses casos, precisamos encontrar os motivos pelos quais a libido (desejo) do paciente está sendo afetada", finalizou Mário Ronalsa.

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