Incurável, a DPOC incapacita e leva pacientes a óbito
Uma informação que muitos fumantes desconhecem é que a DPOC não tem cura. Além de ser progressiva, costuma ser fatal em casos avançados. "Ainda que haja tratamento visando retardar sua progressão, a única atitude realmente eficaz na prevenção é não fumar", alerta Fátima Alécio.
Diagnóstico
Conforme a DPOC destrói o tecido pulmonar e dificulta a eliminação do ar respirado, bolhas de ar começam a se formar dentro dos pulmões, podendo ser facilmente identificados na radiografia de tórax ou tomografia computadorizada do pulmão.
Porém, o melhor exame para o diagnóstico da DPOC é a espirometria. Neste exame o paciente respira através de um pequeno tubo enquanto um computador registra vários parâmetros respiratórios que servem para o diagnóstico das doenças pulmonares. A espirometria consegue detectar a DPOC em estágios iniciais, mesmo antes de o paciente notar os sintomas.
Tratamento
Uma vez que o paciente já tenha a DPOC, o fator individual que mais ajuda a desacelerar a doença é parar de fumar imediatamente. Já a terapia medicamentosa visa principalmente aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
Broncodilatadores inalatórios ajudam a diminuir a obstrução dos brônquios temporariamente, facilitando o fluxo de ar dentro das vias respiratórias, mas não curam.
O problema é que a DPOC pode levar a outras doenças como depressão, insuficiência cardíaca, hipertensão pulmonar, pneumotórax, cada uma com seu tratamento específico. Parar de fumar acaba sendo comum a todas.
Evolução
Com a progressão da doença. a falta de ar torna-se cada vez mais severa, a tosse passa a ser constante e perturbadora, assim como o chiado no peito e a expectoração torna-se copiosa e intensa. Os medicamentos já não aliviam a dispnéia, já não surtem efeito. Tarefas simples, como amarrar os sapatos, torna-se um simplício. Há a necessidade de uso de oxigênio temporário ou contínuo… a morte é iminente e ocorre pela total incapacidade de respirar.
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