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Saiba mais sobre Morte Cardíaca Súbita

O pronto atendimento pode salvar vidas

O pronto atendimento pode salvar vidas

Com mais de 300 mil casos de mortes cardíacas súbitas nos Estados Unidos e o registro da morte de mais de 700 pessoas por dia, no Brasil, a campanha Coração na Batida, da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), tem a missão de divulgar a necessidade de implantação de medidas imediatas e em longo prazo, assim como orientar a população a respeito dos fatores de risco que envolvem as arritmias cardíacas.
Segundo, Maria Alayde Mendonça Rivera, cardiologista e gerente de ensino e pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de Maceió, o treinamento do cidadão comum evitaria mais óbitos. “Numa parada respiratória, cada minuto corresponde a perda de 10% da chance de sobreviver. Quanto mais rápido e melhor for feito o atendimento, maior a probabilidade de sobrevivência”, disse.
Abaixo, perguntas e repostas que podem ajudar a entender o que é e o que pode causar a morte súbita, além de ensinar como agir se precisar atender algum caso:

O que é Morte Cardíaca súbita?

A morte súbita é um evento inesperado e dramático, sendo conceituada como a morte que ocorre no máximo em uma hora após início dos sintomas, em geral, em poucos minutos, não decorrente de trauma ou violência. A morte súbita cardíaca é a morte inesperada causada pela perda da função cardíaca. Ela é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, acometendo mais de 300 mil pessoas ao ano só nos Estados Unidos e 712 pessoas/dia no Brasil, principalmente, na faixa etária mais produtiva.

Qual a diferença entre morte súbita cardíaca e ataque cardíaco (infarto do miocárdio)?

O infarto do miocárdio (doença das coronárias) é apenas uma das causas de morte súbita cardíaca. No infarto do miocárdio há uma obstrução nas artérias coronárias que diminuem o fluxo de sangue para o músculo cardíaco, fazendo com que falte oxigênio e ele sofra. Na morte súbita cardíaca, o mecanismo, na grande maioria dos casos, são arritmias cardíacas (taquicardia e fibrilação ventricular).
Todas as arritmias levam a uma queda do rendimento cardíaco, faltando sangue no cérebro, fazendo com que a pessoa desmaie, perdendo a consciência e o tônus postural (relaxamento muscular com queda). A fibrilação ventricular é um ritmo rápido, desorganizado e errático, que não produz contração cardíaca e necessita de imediata ressuscitação cardiopulmonar e desfibrilação (choque elétrico).

Quais são as causas de morte súbita?

A morte súbita pode acometer desde recém- nascido até adultos. Nos adultos, as principais causas são as doenças do coração, sendo a doença das artérias coronárias (infarto agudo do miocárdio) a mais importante. Em pessoas abaixo de 35 anos, as principais causas são doenças congênitas (cardiomiopatia hipertrófica, respondendo por até um terço dos eventos fatais, seguido pela anomalia de artérias coronárias, síndrome do QT longo, síndrome de Brugada e outras).

Como proceder diante de uma pessoa com morte súbita?

É necessário que realize-se manobras de ressuscitação imediatas. A cada minuto que se passa sem a desfibrilação a chance de uma vítima se recuperar diminui em 7 a 10 %. A morte cerebral e a morte permanente ocorrem em 4 a 6 minutos após a parada cardíaca. Poucas tentativas de ressuscitação são bem sucedidas após 10 minutos. Um conceito fundamental é que a morte súbita não é inevitável, sendo reversível em muitas das vítimas, se tratada rapidamente com um choque elétrico aplicado no peito, por um aparelho chamado desfibrilador.

Como tratar as pessoas sobreviventes da morte súbita?

O tratamento definitivo das pessoas que foram recuperadas de uma parada cardíaca inclui a investigação das causas e o seu tratamento, para prevenir futuros episódios. As principais causas tratadas são as obstruções das coronárias e as arritmias.

Como prevenir a morte súbita cardíaca?

A prevenção da morte súbita passa desde a prevenção da doença coronariana e seus fatores de risco (hipertensão, diabetes, sedentarismo, tabagismo), avaliação cardiológica de pessoas com história de desmaios (síncopes) ou história familiar de morte súbita, até a colocação de desfibriladores externos automáticos em locais por onde passem mais de 2000 pessoas/dia, como aeroportos, shoppings, estádios. O desfibrilador externo automático (DEA) é auto-explicativo, podendo ser manuseado por qualquer pessoa.

Fonte: site Arritmia Cardíaca | Assessoria de Comunicação – Santa Casa de Maceió

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