Permanecer imóvel no trabalho ou em viagens pode provocar trombose venosa profunda
A trombose venosa profunda (TVP) está principalmente relacionada com a redução na velocidade da circulação que ocorre quando o indivíduo fica numa mesma posição por muito tempo. No ambiente hospitalar, a TVP ocorre em hospitalizações prolongadas, afetando particularmente os idosos. No cotidiano das pessoas, as imobilizações prolongadas no local de trabalho ou em viagens muito longas aumentam o risco de TVP.
“Da mesma forma, diversas situações e doenças que tornam o sangue mais viscoso levam o organismo a produzir trombos com mais facilidade, como o uso de anticoncepcionais, a gravidez, o diabetes, a presença de tumores malignos, cirurgias ortopédicas e as moléstias do sangue”, disse a pneumologista Anna Thereza Rocha em palestra na Santa Casa de Maceió. Outros fatores de risco para a trombose são a presença de varizes, infarto recente do miocárdio, a obesidade, o tabagismo e o próprio envelhecimento.
O problema da trombose é que ela pode ser completamente assintomática ou apresentar sintomas como inchaço, vermelhidão, dor – especialmente na panturrilha (“batata da perna”), além do aumento na temperatura local (a perna fica quente). Já a embolia pulmonar tem sintomas como falta de ar, palpitação, febre baixa, ansiedade e dor no tórax.
Fora do ambiente hospitalar, a população pode prevenir a trombose praticando exercícios regularmente. “Quem passa muito tempo sentado no trabalho precisa fazer pausas, dar uma volta e esticar as pernas”, orientou a fisioterapeuta Fabrícia Jannine, responsável pelo Núcleo de TEV.
Segundo ela, o protocolo visa avaliar e prevenir riscos inerentes ao TEV e aos processos dos cuidados em saúde, o que envolve treinamento contínuo das equipes e ampliação dos investimentos em tecnologia e em novas técnicas na arte do cuidar. “O protocolo de TEV é apenas um de vários em implantação na instituição”, concluiu.
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