Transplante intervivos é esperança para pacientes renais
O presidente da Associação dos Doentes Renais Crônicos, José Wilton da Silva, afirma que o Estado possui pouco mais de 1.500 pacientes dependendo da hemodiálise para viver, dos quais uma parcela poderia se libertar do tratamento por meio do transplante de rim entre vivos.
“O ser humano pode viver com apenas um rim. O outro pode ser doado sem comprometer a saúde e a qualidade de vida do doador”, disse o nefrologista Dagma Vaz, co-gestor da Nefrologia da Santa Casa de Maceió. Em sua fala, Dagmar fez apenas uma ressalva: “Mesmo que seja compatível, o candidato a doador precisa fazer vários exames para confirmar se pode viver com apenas um rim.”
Já o nefrologista Arnon Farias confirmou que cerca de 70% dos pacientes em programa de hemodiálise têm condições de receber um rim. Um bom exemplo é o cirurgião torácico Artur Gomes Neto, diretor médico da Santa Casa de Maceió. Ele recebeu o rim de um irmão após 20 anos de convívio lento e gradual com a hipertensão, que afetou o sistema urinário e quase o levou a fazer diálise. “A Santa Casa de Maceió está empenhada em manter a logística necessária ao transplante de órgãos”, disse Artur Gomes Neto.
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