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Vida moderna ameaça saúde da mulher do século XXI

Tripla jornada de trabalho e preocupações com família, emprego e dívidas são fatores de risco para a saúde feminina

Tripla jornada de trabalho e preocupações com família, emprego e dívidas são fatores de risco para a saúde feminina

O mundo mudou e a mulher também. Há mais de 200 anos, quando as mulheres participaram do movimento que culminou na Revolução Francesa, o sexo femino busca a igualdade de direitos. Independência financeira, liberdade sexual, realização profissional e conquista do mercado de trabalho são apenas algumas das vitórias verificadas ao longo da história.
O outro lado da moeda é que tais conquistas trouxeram consigo um novo estilo de vida. A saúde da mulher sentiu o peso dessa mudança e passou a igualar-se ao universo masculino em muitos aspectos.
“Tabagismo, alcoolismo, hábitos alimentares nocivos, piora da qualidade do sono, sedentarismo, estresse emocional e maior variabilidade de parceiros sexuais, inclusive com exposição a doenças sexualmente transmissíveis, estão no “outro lado” da moeda”, elenca a endocrinologista Maíra Viégas.
Tais fatores de risco e doenças são frutos direta ou indiretamente da tripla jornada de trabalho da mulher, que envolve carreira profissional, competição no ambiente de trabalho, estudos, casa, esposo, filhos e situações específicas como problemas financeiros, risco de desemprego, parentes hospitalizados, pais idosos… Ufa, a lista é grande!

Acima do peso
“Intimamente relacionado à obesidade, o sedentarismo é considerado o grande mal do novo milênio, fonte de diversas doenças que interferem na nossa qualidade de vida e mais prevalente no sexo feminino”, relata Maíra Viégas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, por ser fator de risco para diversas doenças, como o diabetes e a hipertensão arterial.
A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso e mais de 700 milhões, obesos. No Brasil, a obesidade vem crescendo cada vez mais. Alguns levantamentos apontam que mais de 50% da população está acima do peso, ou seja, na faixa de sobrepeso e obesidade.
Segundo Maíra Viégas, o sexo feminino pode estar mais forte do ponto de vista econômico e profissional, mas a saúde ficou mais vulnerável às doenças crônicas como o diabetes, a doença cardiovascular, a hipertensão, os diversos tipos de câncer entre outras.

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