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Incontinência fecal e disfunções sexuais são temas desta semana do Envelhecimento Ativo

Dois problemas desconfortáveis para qualquer pessoa de qualquer faixa etária são o tema desta semana do Grupo de Envelhecimento Ativo da Santa Casa de Maceió (Geasc). Para discutir “Incontinência Fecal e Disfunções Sexuais no Idoso”, o Geasc convidou a a fisioterapeuta Débora Guedes, especializada em neurogerontologia. A palestra ser[a ministrada das 14h às 16h, no auditório do Centro de Estudos da Santa Casa de Maceió, na Rua Barão de Maceió, Centro da capital alagoana.

Incontinência fecal (ou incontinência anal) é a perda involuntária de fezes ou gases, que afeta aproximadamente de 2 a 5% da população brasileira, em maior ou menor grau.

A incontinência anal é sete a oito vezes mais frequente no sexo feminino, principalmente em pessoas com mais de três partos vaginais, e também na população geriátrica (acima de 70 anos de idade).

Pode variar de pequena perda fecal ocasional até completa falta de controle intestinal. Estima-se que a incontinência fecal moderada ou grave tenha prevalência de até 7% na população em geral, e que até 80% das pessoas de idade avançada internados em instituições geriátricas sofram com isso. Ainda, cerca de outros 7% da população adulta perdem diariamente quantidade mínima de fezes, incapaz de comprometer o convívio social.

Grande parte das decisões de internação de pacientes idosos em instituições desse tipo é influenciada pela presença da incontinência fecal.

As causas são diversas, e podem incluir doenças inflamatórias dos intestinos, lesões do sistema nervoso central, traumas obstétricos, fraquezas musculares, uso de remédios, e outras causas. Por esse motivo é essencial que se estabeleça o tratamento adequado para cada um dos casos.

Como muitas pessoas tendem a esconder o problema e não contar nem ao seu médico, esse número é difícil de ser avaliado. A falta de conhecimento de uma possibilidade de tratamento e a vergonha de comentar sobre o problema gera ansiedade, depressão e isolamento social. É importante que o paciente saiba o máximo possível sobre esta condição e converse abertamente com seu médico.

A incontinência fecal é normalmente uma situação tratável, e o tratamento pode diminuir os sintomas e até curar a incontinência. Entre os adultos jovens, o problema é mais comum nas mulheres, e afeta idosos de maneira semelhante.
A continência normal exige função normal tanto do sistema nervoso, quanto do trato digestivo, além dos esfíncteres anais e musculatura pélvica, que envolve o final do intestino grosso. Muitas são as causas de incontinência, e muitas vezes são combinações de várias causas, dentre elas, destacam-se:

 

O projeto

Em 2009, a Santa Casa de Maceió lançou um projeto que visava congregar e, sobretudo, preparar homens e mulheres acima dos 60 anos para viver com qualidade de vida a chamada terceira idade.

A partir de então, o Curso de Envelhecimento Ativo passou a ser pólo de promoção de saúde, além de ponto de encontro e de convivência de pessoas que desejam compartilhar experiências, dons e vivências. “São homens e mulheres que buscam viver mais e melhor”, disse a geriatra Helen Arruda, fundadora e incentivadora do projeto.

Com a evolução natural do projeto, os próprios participantes passaram a assumir a operacionalização do Geasc, assumindo a coordenação da iniciativa o professor Geraldo Liberal.

O Geasc promove aulas uma vez por semana, das 14h às 16h, sempre as segundas, no auditório do Centro de Estudos da Santa Casa de Maceió, na Rua Barão de Maceió.

O Geasc mobiliza diversos profissionais da instituição durante todo ano. Participam da iniciativa médicos de várias especialidades, além de psicólogas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas e assistentes sociais, que se revezam em palestras informativas abrangendo orientações sobre saúde e alimentação, sexualidade, tecnologia, direitos sociais entre outros.

Mais informações na Secretaria do Centro de Estudos Professor Lourival de Melo Mota: (82) 2123-6037.

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