Outubro Rosa: confira os fatores de risco para o câncer de mama
O câncer de mama levou a óbito 115 alagoanas somente nos sete primeiros meses deste ano. Em 2016 são esperados 520 diagnósticos confirmados da doença. Mas, e daí? Diante desta realidade, o que você pode fazer para não entrar nesses números?
Esse é o desafio proposto pela campanha Outubro Rosa e que vem permeando ações na Santa Casa de Maceió, como palestras e distribuição de botons, realizadas pela Cipa e Rede Feminina de Combate ao Câncer.
A receita para prevenir o câncer de mama é simples mas exige uma mudança de atitude. A lista de “ingredientes” inclui evitar a obesidade, manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente, evitar bebidas alcoólicas e reduzir a exposição a radiações ionizantes.
Segundo o mastologista João Aderbal, a receita inclui ainda outros ingredientes: “Estão mais predispostas a ter a doença mulheres que fazem uso da terapêutica conhecida como reposição hormonal, que deve ser realizada de forma criteriosa pelo médico; pessoas que tem lesões hiperplásicas da mama, pacientes com histórico familiar ou com mutações genéticas constatadas pelo médico através de exames oncogenéticos.
Diagnóstico
A mamografia (radiografia da mama) permite a detecção precoce do câncer ao mostrar lesões em fase inicial, que por serem muito pequenas (medindo milímetros) são difíceis de serem identificadas pelo autoexame.
O Instituto Nacional do Câncer indica que a mamografia seja realizada a cada dois anos entre 50 e 69 anos. Já a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda 40 anos ou de acordo com o histórico familiar.
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