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Também conhecida como Sexta-Feira da Paixão, a Sexta-Feira Santa é o momento onde a Igreja recorda a morte de seu líder máximo, Jesus Cristo. É um dia de jejum e abstinência de carne.

“É o único dia do ano em que não celebramos a missa. Hoje não há consagração das hóstias”, ensina o padre Cícero Lenisvaldo, capelão da Santa Casa de Maceió. No lugar da missa é celebrada a Solene Ação Litúrgica, a Paixão e a Adoração da Cruz.

O rito litúrgico inicia-se com a equipe de celebração entrando em silêncio e o padre se prostrando no altar em sinal de humildade e de tristeza.

É realizada a narrativa da paixão, que narra os acontecimentos da paixão e morte de Jesus; a Oração Universal, que reza pelos que não crêem em Deus e em Cristo, pelos Judeus, pelos poderes públicos, dentre outros; e, por fim, a Adoração da Cruz.

Após a celebração é realizada a comunhão, mas as partículas não são consagradas na sexta e sim na quinta-feira. Antigamente chamava-se comunhão dos pré-santificados.

À noite é realizada tradicionalmente a Procissão do Enterro, com algumas igrejas relembrando as sete dores de Maria e encenando a descida da Cruz. Hoje, a Igreja convida os cristãos ao jejum e à penitência.