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Sexo sem proteção aumenta risco de câncer oral pelo vírus HPV

Odontóloga Fernanda Mota e a ginecologista Josenete Marques: prevenção

Você sabia que o vírus HPV pode provocar tanto o câncer de colo-uterino como o oral? Este foi um dos temas discutidos pela odontóloga Fernanda Mota em encontro do Projeto Mama no centro de estudos da Santa Casa de Maceió. Outro assunto foi “Cuidados ginecológicos”, com a ginecologista Josenete Marques (leia a matéria abaixo).
O Projeto Mama busca difundir informações sobre prevenção e tratamento de doenças que afetem a saúde da mulher com ênfase no câncer. Por iniciativa das próprias participantes, o grupo foi batizado como Mulheres Vencedoras. Acompanhadas pelas psicólogas Anamarina Soares e Fabíola Brandão, as reuniões são mensais e abertas à comunidade.

Na palestra, a odontóloga Fernanda Mota explicou que o HPV é um vírus transmitido por contato sexual, geralmente vinculado ao câncer de colo-uterino. Ao longo dos anos, a literatura médica comprovou também sua relação com o sexo oral sem proteção. Apesar de ser a DST mais comum no mundo, o HPV é um vírus “lento”, que pode se manifestar 3 meses após o contato ou permanecer latente por anos.

“Mas, nem todos que tiveram contato com um portador de HPV desenvolvem lesões, muito menos o câncer. Por isso, o ideal é prevenir-se para evitar o contágio sexual”, orienta.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, os cânceres de cavidade oral e orofaríngeo estão entre os dez tipos de maior incidência em homens brasileiros. O detalhe é que os casos relacionados ao tabaco estão reduzindo e aumentando aqueles vinculados ao HPV (leia-se sexo oral sem camisinha).

Cânceres de boca e garganta apresentam dor constante, nódulo, dificuldade para mastigar, rouquidão, dor na língua e mau hálito persistente. Uma lesão que dure mais de 15 dias deve ser avaliada por um médico ou odontólogo.

Cuidados ginecológicos

Segundo a ginecologista Josenete Marques, as mulheres devem começar a prevenção cedo, ainda na adolescência, com o inicio das primeiras menstruações, quando deve ocorrer a primeira visita ao ginecologista.

Mas, ainda segundo Josenete Marques, é importante que o hábito de ir periodicamente ao médico deve permanecer ao longo de toda a vida, principalmente quando há histórico de doenças hereditárias na família, como o câncer de mama e de útero, por exemplo.

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