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Processo de coaching, crescimento profissional e mais no Almoço com Provedor

Com a presença de colaboradores de setores diversificados, durante o Almoço com o Provedor da última sexta-feira (31), vários temas foram discutidos com alguns dos diretores e supervisores presentes no evento. Foi possível, por exemplo, conhecer os investimentos que a Santa Casa de Misericórdia de Maceió tem realizado nas lideranças e na estrutura da instituição.

Em dezembro de 2019, a Gerência de Gestão de Pessoas promoveu o último ciclo do Workshop Líder Coaching da Santa Casa de Misericórdia de Maceió. Ao todo, 73 líderes foram formados e, hoje, aplicam iniciativas que visam melhorar as relações interpessoais e o trabalho em equipe, além de ações voltadas para racionalizar recursos para a instituição.

“O curso nos possibilitou enxergar o que precisamos crescer dentro da instituição e levar esse aprendizado para nossa vida profissional e pessoal. Em pouco tempo deu para ver o quanto crescemos aqui dentro, pois há uma participação maior da equipe que passou a sugerir medidas para melhorar nosso trabalho. Escutar seu liderado é importante, pois não se faz nada sozinho”, disse a supervisora de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva (UTI Geral), Sheron Emme da Luz Lima.

Direcionado a pessoas que exercem cargos executivos ou de liderança em empresas, o coaching funciona como uma assessoria personalizada e individual ao “coachee” (treinando), buscando torná-lo um líder mais eficaz, capaz de enfrentar situações de stress e de administrar mudanças de uma maneira mais efetiva.

Mais de 70 líderes foram formados no curso de coaching da instituição

Ao concluir o Ciclo de Coaching, a gerência de Gestão de Pessoas conseguiu abranger com o projeto cerca 54% das lideranças da instituição em postos de coordenação e supervisão. “Sabemos que uma das grandes dificuldades, hoje, é liderar pessoas. Então, fico muito feliz quando se fala em ouvir o colaborador. Fizemos uma pesquisa e um dos problemas apontados é o estresse. Uma das orientações do relatório foi melhorar a comunicação das lideranças. O curso proporciona isso”, explicou a coach que pertence a Gestão de Pessoas, Gilvanete Pereira.

Para Ana Cláudia Aureliano Lima, gestora da Santa Casa Nossa Senhora da Guia, é perceptível a melhoria dos colaboradores. “O olhar deles sobre o trabalho é diferenciado. Só temos colhido bons resultados. Espero que o curso continue”, disse.

Elysa Quintela Oliveira, supervisora de Enfermagem de Nefrologia acredita que ser coachee facilitou sua integração no novo cargo. “Eu só tinha quatro meses como supervisora, mas o curso contribuiu de forma transformadora. Quando cheguei fiz um estudo observacional a respeito dos colaboradores. Eu era muito nova no setor, a equipe era antiga, e estava recebendo muitos funcionários na minha condição. Então precisei escolher entre dar segmento ao fluxo que existia ou mudá-lo. Mudamos. Há um período de integração dos novatos com a equipe e os procedimentos para, só então, ter contato direto com os pacientes”, relatou.

Colaboradores contaram suas experiências no treinamento

A receptividade dos colaboradores que trocam de função em razão da seleção interna também foi tema do encontro. Para o provedor Humberto Gomes de Melo, a situação foi nova para ele. “Elysa me trouxe uma situação nova, a da receptividade dos colaboradores que passam nas seleções internas ou mudam de função. As seleções são oportunidades de reconhecimento que a Santa Casa de Maceió dá aos seus funcionários”, disse o provedor Humberto Gomes de Melo.

Os colaboradores que progridem de função e passam de técnico de enfermagem para enfermeiro, por exemplo, não ficam no setor antigo. “Eles passam por avaliação e alguns não conseguem tomar decisões, o que é fundamental para o trabalho na enfermagem. É mais uma questão comportamental. Os médicos aceitam bem os novatos, mas se puderem escolher, optam por um profissional mais experiente”, contou a coordenadora de Enfermagem, Daniela Broad Rizzo de Omena Tavares. A Santa Casa de Maceió estuda a realização de uma seleção mista, com candidatos internos e externos.

Já dentro do processo de Humanização implantado na instituição, o trabalho na nefrologia, cujos pacientes possuem características singulares, também foi abordado. “Temos pacientes com 27 anos de tratamento. Com a Humanização fizemos um planejamento das datas comemorativas, como o Natal da Nefro. Em fevereiro teremos o Carnaval da Nefro e assim por diante. A iniciativa foi muito bem aceita pelos pacientes e seus familiares. Muitos vêm do interior, ficam ociosos por quatro horas, e encontramos uma forma de humanizar esse atendimento”, disse Elysa.

Durante o encontro foram discutidos alguns investimentos que a Santa Casa de Maceió tem realizado nas lideranças e na estrutura da instituição

Além dos resultados no trabalho na instituição, os colaboradores que fizeram o curso de coach relataram muitos ganhos pessoais, como a inclusão dos exercícios em suas rotinas semanais. Mas, para Rosinete de Mendonça Melo, é preciso ir além. “Não existe cabeça sem corpo. Ou corpo sem cabeça. É preciso cuidar da saúde mental. Aos líderes, peço que observem seus liderados. Um olhar, uma atitude, muitas vezes mostra que precisam de ajuda. Então, além de cuidar do corpo, cuidem das pessoas. Cuidem de vocês também”, disse a psicanalista.

Taciana de Amorim Barros Gomes, gestora de Humanização, destacou a importância do processo, pois desperta o melhor dos colaboradores. “Humanização diz respeito ao princípio de acolhimento, de se colocar no lugar dos outros. Ele se propaga como uma onda. Nas minhas caminhadas pelas unidades da Santa Casa, vejo isso se tornando mais presente”, falou.

Entre outros assuntos, como a regularização dos imóveis da Santa Casa de Maceió, Carlos André de Mendonça Melo – superintendente de Engenharia e Infraestrutura – também falou a respeito do trabalho para atender demandas da Vigilância Sanitária dentro da Central de Distribuição. “Todo o piso e o revestimento das paredes estão sendo trocados sem que o setor pare. O prazo foi de três meses e estamos finalizando os trabalhos”, relatou.

A Central também terá à disposição um caminhão para as entregas. “Temos uma van que faz a distribuição dos materiais, mas que não comporta mais a demanda da instituição. Ficamos à mercê do trânsito, do pouco espaço, pois há materiais muito grandes que precisam ser despachados, e do tempo. Com o caminhão esse trabalho será agilizado”, apontou Lizete Gomes Carvalho Vitorino Filha, coordenadora do Serviço de Farmácia.

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