Capacitação de dois anestesistas impede transplantes de fígado em AL
Cada fígado doado e captado em Alagoas é encaminhado para outros estados do País ao invés de beneficiar os cerca de 80 pacientes alagoanos que precisam de transplante hepático. Por isso, esses pacientes precisam recorrer a listas de espera de outros estados e mesmo deslocar-se para outros centros urbanos na esperança de ganhar vida nova.
Conforme frisam os cirurgiões da Santa Casa de Maceió, Apolônio Carvalho e Carlos Augusto, “o que falta para a criação do primeiro grupo de transplante de fígado de Alagoas é a capacitação de dois anestesistas em São Paulo”. Eles negociam com o Estado a capacitação dos dois técnicos em curso com duração de três meses.
“O Ministério da Saúde exige que a equipe multidisciplinar tenha, no mínimo, dois cirurgiões com formação em transplante de fígado, dois hepatologistas clínicos, um clínico e dois anestesistas com especialização”, explicou José Wanderley Neto, coordenador da área de transplantes, o que mostra que Alagoas está a um passo de ter sua própria lista de espera para transplante hepático.
Caso o entrave seja resolvido até o final do ano, o grupo de transplante, que atuará na Santa Casa de Maceió, poderá iniciar suas atividades ainda no primeiro semestre de 2008.
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