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Carlos Macias realiza exame de ecocardiografia em paciente na Santa Casa de Maceió

O cardiologista e ecocardiografista Carlos Macias apresentará nesta segunda-feira (19) o caso clínico de difícil diagnóstico de um paciente com pressão arterial. Aberta à comunidade científica alagoana, a Reunião Científica do Corpo Clínico da Santa Casa de Maceió ocorrerá às 18h30 no Centro de Estudos Professor Lourival de Melo Mota. A participação é limitada a 50 vagas.
Carlos Macias abordará o caso de um paciente de 56 anos, que tinha sua pressão arterial elevada há mais de 30 anos, apesar do uso regular de cinco medicamentos. A hipertensão arterial do paciente chegou aos 20 por 14.
O especialista conseguiu desvendar a patologia observando pequenos detalhes. Os exames revelavam um baixo nível de potássio assim como alteração no nível dos hormônios aldosterona e renina plasmática. A alteração desses hormônios e o baixo nível de potássio estavam sendo provocados por alguma disfunção. Por isso, Carlos Macias solicitou uma tomografia da suprarenal, que revelou um raro tumor benigno, conhecido como Adenoma que provoca o hiperaldosteronismo primário. Esse tipo de tumor altera o nível da aldosterona que, por sua vez, provoca aumento na pressão arterial.
“Em casos similares há a necessidade de cirurgia. No paciente em questão administramos apenas medicamentos e a pressão arterial voltou à normalidade. Esse exemplo comprova que a curiosidade é a marca da nossa profissão”, arrematou Macias.

Prêmio
O cardiologista Carlos Macias coleciona outros casos de pacientes em que foi necessária uma atenta anaminese. Um deles foi premiado em recente concurso nacional de casos clínicos de Hipertensão Arterial, que rendeu ao especialista e a um grupo de colegas uma viagem para o mais importante o evento científico de cardiologistas da atualidade, o Congresso Europeu de Cardiologia, realizado em Paris.
O caso clínico premiado foi o de uma paciente acompanhada por Carlos Macias com problemas de pressão arterial. Com base na observação detalhada de exames da paciente, o especialista concluiu que a composição de um novo medicamento poderia corrigir a disfunção e controlar a pressão arterial. Resultado: a paciente vive hoje uma vida normal.
Além de Carlos Macias, foram agraciados com a viagem os médicos Jassen Calaça, Marco Antonio Mota Gomes, Maria Clara Beirão, Flávio Bonfim, Mardano Freitas de Amorim, Tania Velka Omena e Maria Eliete Pinheiro e Roberto Nolasco. O caso clínico foi selecionado em Alagoas, depois em certame regional e depois em encontro nacional de cardiologia.