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Santa Casa de Maceió participa do Dia Mundial de Sepse

A sepse, também conhecida como infecção generalizada, é um dos principais problemas de saúde em nosso país, sendo responsável por 25% da ocupação de leitos em UTIs no Brasil.
O Brasil tem uma das maiores taxas de letalidade por Sepse no mundo. Estima-se que 400 mil novos casos são diagnosticados por ano e 240 mil pessoas morrem anualmente deste infortúnio.
Atualmente é a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia, superando o infarto do miocárdio e o câncer.
Com o objetivo de mudar esse quadro cada vez mais preocupante, a Santa Casa de Maceió participa do Dia Mundial da Sepse, celebrado em todo o mundo nesta sexta-feira (13).
A ação é mundial e conduzida pela Global Sepsis Alliance (GSA), em parceria com o Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS).
No Brasil, a iniciativa conta com o apoio do Ministério da Saúde, Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), Associação Brasileira de Medicina de Urgência e Emergência (ABRAMURGEM), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e Associação Brasileira de Enfermagem em Terapia Intensiva (ABENTI).
Em Alagoas, a seccional alagoana da AMIB e a Santa Casa de Maceió levaram a mensagem de atenção à sepse em entrevistas nas mídias locais e por meio de panfletagens em locais públicos, como o aeroporto Zumbi dos Palmares, restaurantes e hospitais.
“A sepse era conhecida, antigamente, como septicemia ou infecção no sangue. Hoje é mais conhecida como infecção generalizada. Por vezes, a infecção pode estar localizada em apenas um órgão, como por exemplo, o pulmão, mas provoca em todo o organismo uma resposta com inflamação numa tentativa de combater o agente da infecção. Essa inflamação pode vir a comprometer o funcionamento de vários dos órgãos do paciente”, explica a médica Cláudia Falcão.

Santa Casa e a Sepse

A Santa Casa de Maceió possui um Protocolo Gerenciado Institucional de prevenção, diagnóstico e tratamento da Sepse, que define as principais condutas, incluindo a detecção precoce desses pacientes e o tratamento adequado de acordo com o foco inicial, contemplando desde os pacientes atendidos na Unidade Emergência até aqueles internados nas dependências da instituição.
O protocolo consiste em detectar o mais precocemente os sinais e sintomas em um paciente com infecção. A partir da suspeita, o médico solicita o pacote de exames necessários para o acompanhamento desse paciente e prescreve o antibiótico de acordo com o tipo de infecção, além de iniciar reposição de fluidos. “Toda a equipe assistencial da Santa Casa de Maceió está envolvida no protocolo, para que todo o procedimento seja realizado em menos de uma hora, visando interromper o processo inflamatório já instalado”, explicou a gerente Assistencial e de Risco da Santa Casa de Maceió, Tereza Tenório.
“A equipe multiprofissional da Santa Casa de Misericórdia não tem medido esforços no seguimento desse protocolo que, no primeiro ano conseguiu reduzir em 25,92% a mortalidade dos pacientes diagnosticados com Sepse. Desde então, as taxas de mortalidade vêm decrescendo sucessivamente a cada trimestre”, finalizou Tereza Tenório.

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