Verão: como enfrentar os efeitos da água viva no banho de mar
Sol brilhando forte, céu anil e praia repleta de banhistas. Típica paisagem de verão nas cidades balneárias. De repente alguém sai correndo do mar e começa a se coçar freneticamente com o que tiver a mão: areia da praia, óleo de bronzear, filtro solar mas o ardor não passa.
Quando outras pessoas saem correndo do mar apresentando o mesmo tipo de reação é sinal de que a água está infestada de caravelas ou águas vivas, seres que parecem bolhas plásticas inofensivas. mas que possuem tentáculos cujo toque com a pele produz uma sensação de ardor que se assemelha ao toque de uma navalha ou mesmo a um choque elétrico repentino.
“Não adianta passar areia, fumo, álcool ou qualquer outro tipo de substância ou creme. Para aliviar o incômodo deve-se passar água fria”, orienta a dermatologista Samya Diegues.
As águas-vivas são animais marinhos cobertos por células que injetam toxinas. O veneno, que serve para paralisar a presa, não é fatal aos seres humanos, mas provoca dores, fisgadas, irritações na pele, cãibras e sensação de queimadura.
O líquido deve ser colocado em um pano sobre a região afetada por cerca de 20 minutos. Em casos mais graves deve-se procurar atendimento médico. Cabe salientar que esses organismos podem causar além das queimaduras, náusea, vômitos, tonturas e desmaios.
Não deve-se esfregar o local afetado com areia da praia, álcool, amônia, urina ou outras substâncias, porque as toxinas vão reagir a essas susbstâncias, ampliando os sintomas.
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