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SUS sinaliza remunerar tratamento de pé diabético com oxigenoterapia

Capital alagoana recebeu o primeiro consenso reunindo especialistas de todo o País

Médico Pedro Henry, coordenador da Hiperbárica Santa Casa, e a moderna câmara “multiplace” 

O Ministério da Saúde incluirá o tratamento de pé diabético com oxigenoterapia hiperbárica no rol de procedimentos remunerados pelo Sistema Único de Saúde. A informação foi confirmada pelo médico Pedro Henry, coordenador técnico da Santa Casa Hiperbárica, na 1ª Conferência Brasileira de Consenso em Medicina Hiperbárica, realizada em Maceió.

A notícia foi saudada pelos mais de 60 especialistas de todo o País reunidos no encontro promovido pela Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica entre os dias 18 a 20 de outubro.

O secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, o alagoano Marco Fireman, assinou um memorando para iniciar o processo de inclusão do procedimento na Tabela SUS.

Um dos objetivos da 1ª Conferência Brasileira de Consenso em Medicina foi justamente reunir evidências científicas para tentar convencer o Ministério da Saúde a remunerar pelo SUS as 40 indicações de tratamento com oxigenoterapia hiperbárica. “A inclusão do pé diabético na Tabela SUS é um primeiro passo nesse objetivo”, comemorou o médico Pedro Henry. Nos cálculos do especialista, de cada 10 pacientes indicados para a oxigenoterapia, entre três e quatro são portadores de pé diabético.

O médico Fábio Jorge de Lima avalia que mais pacientes serão atendidos na Santa Casa Hiperbárica assim que a oxigenoterapia for formalizada como tratamento de pé diabético pelo SUS.
Convênio

Graças a um convênio com a Prefeitura de Maceió, a Santa Casa Hiperbárica passou a atender pacientes da rede pública de saúde com 200 sessões/mês, o que, na prática, resulta no tratamento de sete pacientes por mês na unidade.

Com a remuneração pelo Ministério da Saúde, a fila de pacientes deverá diminuir, o que beneficiará pacientes, alguns não urgentes, que estão à espera desde maio. Atualmente 60% dos pacientes são de convênios ou particulares e 40%, SUS. Com as mudanças, esse percentual deve se inverter.

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