Até remédios caseiros precisam ser informados ao anestesiologista
Em linhas gerais, a avaliação anestésica pré-operatória consiste em uma entrevista com o paciente dias ou semanas antes do procedimento e inclui exame físico, registro de testes e avaliação médica.
O anestesiologista confirma com o paciente informações como comorbidades (doenças pré-existentes), cirurgias anteriores e antecedentes anestésicos, além de checar o histórico de falecimentos na família em cirurgias.
O profissional verifica o uso de medicamentos, vícios, uso de drogas, além de alergias a medicamentos, alimentos, cosméticos, ao látex (balão de sopro) etc. Todas essas informações serão consideradas no planejamento anestésico pré-operatório.
A pesquisa de medicamentos em uso, por exemplo, é fundamental para que se evite interações bioquímicas indesejáveis ou se oculte doenças como a hipertensão.
Mesmo aqueles medicamentos de cunho fitoterápico ou homeopático devem ser relatados ao profissional, que orientará sobre a manutenção ou suspensão do medicamento. Na lista entram chás, garrafadas e xaropes feitos em casa ou industrializados.
Já é exame físico do paicente é focado principalmente na análise das vias aéreas.
Mas, um dos grandes temores dos pacientes continua sendo as complicações anestésicas.
Conforme as anestesiologistas Vitoria Gonzaga e Roberta Brandão, acidentes ou complicações anestésicas são muito raras atualmente devido aos avanços nas pesquisas do setor e nas técnicas de sedação anestésica.
“Com os modernos instrumentos médicos, novas técnicas, o profundo conhecimento dos profissionais e a adoção de medicamentos de última geração, o anestesiologista reduz ao máximo o risco de acidentes anestésicos”, concordam Roberta Brandão e Vitoria Gonzaga.
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