Festa junina 2019 terá muito forró, animação, brincadeiras e até biometria
A Santa Casa de Maceió promove na noite desta sexta (14) a tradicional festa junina da instituição para o corpo clínico e seus quase 3 mil colaboradores. O evento será realizado na Acropóle Hall, com abertura dos portões às 17h.
A novidade da organização, este ano, é que as pulseiras de identificação foram entregues antecipadamente, durante a semana. Outra novidade é que o acesso de colaboradores e estagiários não curriculares será realizado por meio de biometria, tudo para agilizar a entrada na festa.
Para os demais convidados será solicitado apenas o documento de identificação.
Além da decoração e das comidas típicas, a festa contará com diversas brincadeiras para entreter os matutos enquanto as bandas orquestra Golden Time e a música do DJ André Lima embalam os forrozeiros.
Participarão do evento os colaboradores que estejam trabalhando ou em férias, ex-colaboradores aposentados, parceiros médicos, médicos residentes, prestadores de serviço, aprendizes e estagiários do programa não curricular.
Para evitar a superlotação do espaço, os convidados não poderão levar acompanhantes e nem crianças.
Como todos os anos, os convidados não poderão levar bebidas alcoólicas.
Confira a origem da festa (*)
Festas juninas ou festas dos santos populares são celebrações católicas que acontecem em vários países e que são historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão (no hemisfério norte) e de inverno (no hemisfério sul), que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano). Tal festa foi cristianizada na Idade Média, se tornando a Festa de São João.
Veja como chegou até nós a tradição da fogueira junina (*)
De origem europeia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã “sempre verde”, que se tornou a famosa árvore de natal, a fogueira do dia de Midsummer (25 de junho) tornou-se, pouco a pouco, na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as Festas de São João Europeias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França).
Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e, assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.
Apesar de proibidos, balões é um dos ícones da festa (*)
O uso de balões e fogos de artifício durante o São João no Brasil está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o Brasil e se mantém em ambos os lados do Oceano Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, em Portugal, onde mais se evidencia. Em Portugal, pequenos papéis são atados no balão com desejos e pedidos.
Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança. Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei em muitos locais, como no Brasil, por exemplo, devido ao risco de incêndio.
Fogos de artifício “acordam” São João Batista
Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. São parte essencial das memórias afetivas de muitos adultos e são parte essencial da festa na Região Nordeste do Brasil e até em Portugal.
Durante todo o mês de junho, é comum, principalmente entre as crianças, soltar bombas, conhecidas por nomes como “traque”, “chilene”, “cordão”, “cabeção-de-negro”, “cartucho”, “treme-terra”, “rojão”, “buscapé”, “cobrinha”, “espadas-de-fogo”, “chuvinha”, “pimentinha”, “bufa-de-vei” e “bombão”.
(*) Fonte: Wikipedia
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