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Centro de Oncologia onde serão realizadas as sessões de quimioterapia pelo SUS

Ao salvar milhares de vidas em Alagoas, os investimentos da Santa Casa de Maceió na linha de cuidados oncológicos confirmam a importância da instituição na luta contra o câncer. E olhe que esse levantamento junto ao Datasus não inclui a leucemia.
Para se ter uma ideia do que representam as 17.361 sessões de quimioterapia realizadas em 2015, a instituição respondeu por 64% da produção ambulatorial pelo SUS em todo o estado, seguida do Hospital Universitário (20%) e do Hospital Afra Barbosa (10%), localizado na cidade de Arapiraca.
No cenário nacional, a Santa Casa de Maceió também desempenha um papel relevante no combate ao câncer, figurando em 42º lugar entre os 270 hospitais que realizam quimioterapia no país. O hospital ficou à frente de centros como o A.C. Camargo-SP (69º), o Femina-RS (89º) e o Santa Isabel-BA (116º).
Os dados revelam que 49,5% das sessões de quimioterapia realizadas pelo SUS na Santa Casa foram em pacientes que residem em Maceió (8.271). Em seguida vieram as cidades de Marechal Deodoro (992), Penedo (925) e Arapiraca (903). Nos últimos três anos não houve registro de pacientes de dois municípios: Palestina e Olho D’Água Grande.
Os procedimentos de quimioterapia apresentaram em 2015 resultado positivo de insignificantes 4,47%, montante três vezes menor que o de 2014 (12,45%). Ainda assim, alguns procedimentos geraram déficits que impressionam. É o caso da hormonioterapia do adenocarcinoma de próstata avançado (1ª linha), que gerou um custo de R$ 1,9 milhão. O repasse governamental de apenas R$ 1,2 milhão baseado na Tabela SUS deixou para o hospital um déficit de R$ 700 mil.