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Santa Casa celebra 20 anos da 1ª ablação para tratamento de arritmia cardíaca

Instituição investiu em novas técnicas e tecnologias de prevenção à morte súbita e insuficiência cardíaca

Cardiologista Edivaldo Xavier realizando ablação de fibrilação atrial

Os cardiologistas e eletrofisiologistas da Santa Casa de Maceió comemoram os 20 anos do primeiro tratamento de arritmia cardíaca em Alagoas. A técnica é conhecida entre os médicos como ablação, que quer dizer retirada de um órgão, tecido ou parte deste.

Na prática, a ablação é uma forma de tratamento que consiste na introdução de eletrodos pela via femural até determinadas regiões do coração. Através desses cateteres é realizada a cauterização (e eliminação) do tecido responsável pelas arritmias cardíacas.

No final dos anos 80 e início dos anos 90 existiam outras formas de energia para fazer a cauterização. Entre elas a eletrofulguração (uso de centelha elétrica em alta frequência). Com o surgimento da energia de radiofrequência, esta técnica foi abandonada.

As taquiarritmias, em sua grande maioria, podem ser tratadas através da ablação. Trata-se de uma técnica minimamente invasiva, onde o paciente é sedado, com anestesia local, porém permanece consciente durante todo o procedimento. A alta ocorre no mesmo dia. A ablação alcança altos índices de resolutividade, com algumas arritmias alcançando 100% de sucesso no tratamento. Outras, porém, como a fibrilação atrial, têm mais dificuldade no seu controle.

Pioneirismo

Em meados de 1997 e 1998, a Santa Casa de Maceió realizou o primeiro estudo eletrofisiológico de Alagoas. A técnica consiste na introdução de cateter para o diagnóstico da taquiarritmia. O estudo eletrofisiológico antecede a ablação, sendo utilizado em casos de desmaio, palpitações, taquiarritmias etc.

“A arritmia cardíaca não tem idade. Pode acontecer em crianças, jovens, adultos e idosos. É importante destacar que a Santa Casa de Maceió também é pioneira no tratamento de crianças com arritmia”, comentou o cardiologista Edivaldo Xavier, citando inclusive o caso complexo de uma criança, que ganhou vida nova esta semana após ser operada no hospital.

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